No final de um fim de semana muito difícil, Axel Bassani defendeu a sua posição como o melhor privado do Mundial de Superbike. Em última análise, tendo em conta o andamento das coisas desde sexta-feira, o quinto lugar na corrida 2 (relatório e classificação aqui) é um excelente resultado. El Bocia quase conseguiu tropeçar em Jonathan Rea, que acabou com uma crise de pneus. Durante algumas voltas, no final, Bassani pôde ver bem de perto como funciona a Kawasaki ZX-10R que irá pilotar no próximo Mundial. A duas jornadas do fim, mantém o quinto lugar na classificação do Campeonato do Mundo, com uma vantagem ainda bastante consistente (24 pontos) sobre Michael Rinaldi, oficial da Ducati.
O desapego é inaceitável
O detalhe que Bassani não gostou foi a diferença para Bautista, de 15 segundos. “A localização era boa, mas não posso aceitar o atraso, é muito mesmo.” Palavras bonitas, que deixam claro o quanto cresceu a autoestima desse piloto, que anos atrás não era ninguém, e agora almeja conquistar um lugar de destaque entre os melhores pilotos de Superbike. A aventura da equipa Motocorsa no Motorland Aragon foi complicada pela ausência de Simone Corsini, o chefe técnico, que foi mantido na Toscana por problemas familiares. “Estávamos sentindo falta da figura mais importante da garagem” reconhece Bassani. “Tentei relatar meus sentimentos e meus problemas para os outros caras que me seguem, mas não conseguimos encontrar o caminho certo. Eu não tinha a menor confiança com o front-end.”
Questão de sentimento
“Tentamos muitas soluções, mas nenhuma foi conclusiva” Axel explica o problema. “Não consegui dirigir com a naturalidade de sempre.”Na corrida 1, sábado, ele terminou em nono e na corrida sprint ainda pior, em décimo quinto. “Felizmente no domingo conseguimos consertar as coisas, o quinto lugar nestas condições foi muito inesperado. Mas quero lutar pelo pódio e espero poder fazê-lo já na próxima ronda, em Portimão. Espero que Simone possa nos encontrar a tempo.“
Foto: Instagram