Axel Bassani realiza o sonho de competir no Campeonato Mundial de Superbike como piloto oficial. Como estava no ar, em 2024 ele embarcará na Kawasaki ZX-10R que foi pilotada por Sua Majestade Jonathan Rea durante nove temporadas. O garoto de Feltre, de 24 anos, se junta ao confirmado Alex Lowes. A assinatura, na verdade, ainda não foi feita, porque a ratificação terá de partir directamente de Akashi e, como se sabe, os japoneses têm longos prazos de entrega. Mas o acordo está feito.
O salto de qualidade
Ele fez sua estreia na Superbike em 2021, com a pequena formação de Motocorsa do ex-piloto Lorenzo Mauri. Com a Ducati ele imediatamente foi forte, subindo posições cada vez com mais força. Ao todo ele soma 98 largadas, com seis presenças no pódio: dois segundos e quatro terceiros lugares. Falta a vitória, mas contra gigantes como Bautista, Toprak e Rea, que além de ultrarrápidos também contam com autênticos encouraçados técnicos, vencer hoje é muito difícil para um particular. Temos que aproveitar a oportunidade, e algumas vezes o Axel de cabelos cacheados ficou a poucos centímetros dela. Ele chega ao KRT na esteira de grandes campeões, como Tom Sykes, campeão mundial de 2013, e Jonathan Rea. Caras que já eram muito fortes antes de chegar na Kawasaki, mas que só começaram a colher os frutos do seu talento com o sinal verde. Esperemos que Bassani siga os mesmos passos, ele nos deu um vislumbre do potencial, de fato.
Rinaldi em Motocorsa?
O acordo Bassani-Kawasaki completa o elenco das equipes oficiais, agora todas lotadas. Os únicos anúncios que faltam estão na frente da BMW, que confiará os dois assentos da equipe interna a Razgatlioglu e van der Mark e os dois selins Bonovo a Redding e Gerloff, obviamente salvo dúvidas de última hora. Axel libera vaga na Motocorsa, que pode caber a Michael Rinaldi. O nativo de Rimini é um grande piloto e já competiu como piloto satélite no Go Eleven, com o qual comemorou a primeira de suas quatro vitórias em Aragão em 2020. O presente de Aruba que o nativo de Rimini traz consigo também facilita a negociação. Stefano Cecconi, CEO da italiana IT e também proprietário da equipa Ducati Factory, é um grande admirador de Rinaldi e não o deixará sozinho nesta nova aventura.
Opção Honda HRC
Rinaldi também poderá ter chances na Honda HRC, caso o arriscado Márquez-Gresini libere o lugar de Iker Lecuona, nesse caso destinado à equipe LCR no lugar de Zarco promovido à HRC. A nível técnico, porém, não há comparação: a Motocorsa tem uma Ducati com potencial para o pódio, como amplamente demonstrado por Bassani. Na Honda HRC, porém, as condições económicas seriam muito mais vantajosas. Ainda é um quebra-cabeça agradável para Michael resolver.
Foto: Instagram