O grid de Superbike de 2024 ainda tem algumas caixas para arrumar e uma delas diz respeito à vaga deixada por Jonathan Rea na Kawasaki Racing Team. Ainda falta o anúncio oficial, mas Axel Bassani, depois de três anos na Ducati da equipe Motocorsa, vai pilotar a Ninja ZX-10RR.
Superbike, Axel Bassani versus Kawasaki
Já falamos sobre isso há algumas semanas e o próprio Bassani confirmou ao chegar a Aragão que há discussões em andamento para sua transferência para Kawasaki: “Não posso dizer muito. Estamos conversando com algumas equipes e tentando encontrar uma boa solução para o próximo ano, mas não posso falar no momento. Isso é realidade. Espero poder dizer algo nesta ou na próxima semana. Futuro verde? Estamos falando sobre. Definitivamente quero uma equipe oficial, queremos encontrar uma boa solução para mim e para eles. Veremos o que acontece nos próximos dias“.
As negociações ainda estão em andamento, mas a sensação é que o veneziano será o substituto de Rea em 2024. Uma escolha um tanto arriscada, visto que o hexacampeão mundial de Superbike preferiu “escapar” para a Yamaha, resolvendo o contrato que expira em 2024. é verdade que Axel pode correr por uma equipe oficial, mas teremos que ver se ele tem um Ninja nas mãos que lhe permitirá aspirar a resultados melhores que os atuais. Entretanto, será inevitável um processo de adaptação à bicicleta para depois podermos aproveitar o seu potencial.
Axel e ele contornam Aragão
Este fim de semana decorreram as corridas do Campeonato do Mundo de Superbike em Aragão e Bassani explicou as suas expectativas para esta prova no calendário: “Espero que corra melhor do que Magny-Cours, onde comecei com uma grande queda e isso tornou o resto do fim de semana muito difícil. Aragão não é uma pista fácil para nós, mas vamos tentar ficar entre os cinco primeiros e defender a minha posição no campeonato. Alcançar o pódio será difícil contra Alvaro, Toprak e Jonathan, mas veremos o que acontece“.
Circuito especial de Aragão para a Ducati? Axel não concorda totalmente e refere-se ao facto de que especialmente para Álvaro Bautista pode ser definido assim: “Em particular para uma Ducati é uma pista especial… Veremos. Não gosto muito dessa faixa, mas é algo normal. Há alguns que você gosta e outros que não. Contudo quero defender a minha posição na classificação, continuar a ser o melhor piloto independente e também a melhor equipa independente. Fechar a temporada como segundo piloto da Ducati seria importante para mim“.
Foto de : Motocorsa Racing Team