O Campeonato Mundial de Superbike vai recomeçar em Donington no fim de semana de 30 de junho a 2 de julho e a Kawasaki Racing Team quer chegar bem preparada para o encontro. Não surpreendentemente, sexta-feira, 23 de junho, enfrentou um dia de testes em Aragão. Para Jonathan Rea e Alex Lowes é importante rodar em altas temperaturas, uma condição que os colocou repetidamente em dificuldades nos últimos anos.
A equipe trabalhou na redução do desgaste dos pneus, principalmente na dianteira, e em outros aspectos importantes para a melhoria do desempenho. O aumento de 250 rpm não é suficiente para vencer. Algumas inovações em termos de chassi, motor e eletrônica também foram testadas. O trabalho não se concentrou apenas na temporada de SBK de 2023, as peças também foram testadas em Motorland com vistas a 2024. Felizmente, o clima estava dentro do esperado e a pista atingiu uma temperatura máxima de 50°.
Superbike, teste Kawasaki: comentários de Jonathan Rea de Aragão
Rea ficou satisfeito com os quilómetros percorridos em Aragão na sua Ninja ZX-10RR. Estas são as suas declarações no final do teste: “Encontrámos excelentes condições em Motorland e pudemos testar alguns elementos tanto para as próximas corridas como para as futuras. Foi importante dar feedback à minha equipe e engenheiros no Japão com orientações para melhorar. Dei muitas voltas, principalmente pela manhã“.
Kawasaki explicou que muitos elementos e configurações da moto foram testados, também encontrando melhorias em algumas áreas-chave. O hexacampeão mundial de Superbike deixou Aragão feliz no geral: “O trabalho que a Kawasaki está fazendo é claro, tentando melhorar. Estou feliz com a minha pilotagem, gostei da moto e os tempos por volta foram competitivos. Eu saio com um sorriso e um bom ritmo, pronto para Donington“.
Alex Lowes também feliz no Motorland
Lowes provavelmente não será confirmado pela Kawasaki para 2024 e sabe o quanto é importante conseguir bons resultados nas próximas rodadas do calendário. Enfrentou a prova de Aragão com grande empenho e vontade de melhorar: “Encontramos a temperatura certa – ele declarou – e ficamos felizes com as condições da pista escorregadia, porque temos que manter o desempenho quando a aderência é baixa. Fizemos 85 voltas, acho que é o suficiente. Há três corridas chegando em julho e as temperaturas devem ser altas“.
O piloto britânico teve boas sensações ao volante do seu Ninja: “Algumas das coisas testadas eram para o futuro, demos informações à Kawasaki. Este foi um teste positivo e encontramos algumas pequenas coisas que podem fazer uma grande diferença nas próximas corridas“.
Foto: Kawasaki Racing