Uma corrida 1 inesquecível para Álvaro Bautista em Aragão. Ele caiu quando estava na primeira posição e se aproximava da dupla Rea-Razgatlioglu. Depois voltou para a moto, fazendo uma recuperação que o trouxe de volta para dentro da zona de pontos e na última curva caiu. Um pesado 0 para o ranking, no qual continua líder, mas com 37 pontos à frente de Toprak. Ele também tem que agradecer ao seu parceiro Michael Ruben Rinaldi, que venceu a bateria e evitou que o turco levasse todos os despojos.
Superbike Aragon, análise de Bautista
Bautista certamente não pode estar satisfeito no final do dia, mas quer manter a calma e reagir no domingo: “Não foi um dia feliz, mas estas coisas fazem parte do jogo e eles podem acontecer. Que pena, 100% erro meu. Joguei fora uma corrida em que estava me divertindo muito, as sensações com a moto eram boas e me senti bem. Empurrei muito, perdi um pouco mais a frente do que nas outras voltas e não consegui evitar a queda. Precisamos fazer um reset para entender porque caí e não repetir. Peço desculpas à equipe, que trabalhou duro, bem como à Ducati e aos patrocinadores. Por mais que saibamos que somos rápidos e competitivos, não devemos cometer erros. Não acredito que aos 38 anos cometo esse tipo de erro, mas faz parte das corridas. O importante é melhorar amanhã“.
Álvaro também está desapontado porque Aragão parece ser o local ideal para ele e para a Ducati, por isso desperdiçar pontos desta forma é um passo em falso: “Essa pista é boa para nós, eu estava me divertindo e bater não é a melhor coisa. Temos que trabalhar para sermos melhores“.
A reação de Álvaro no domingo?
O piloto da equipe Aruba Racing Ducati confirma que não quer se concentrar na corrida pelo título, mesmo que na realidade seja inevitável ficar de olho na classificação: “Nunca pensei na diferença na classificação. Tento dar o meu melhor e hoje fiz até antes de cair. Tenho que aprender, porque tenho que administrar a mim mesmo e ao meu sentimento com a moto para entender o limite, para ter margem maior. Amanhã será outro dia, tentarei ser forte e não repetir erros“.
Por fim, Bautista também explicou como ocorreu a segunda queda: “Depois da primeira, a moto ficou danificada e não consegui andar normalmente. A alavanca do freio estava em outra posição e por isso não estava no meu melhor momento na frenagem. Tentei alcançar os outros pilotos, na última volta dei força e na última curva perdi a frente. Consegui somar alguns pontos e acreditei que poderia até ultrapassar van der Mark antes da linha de chegada“.
Foto: MundialSBK