Após dois anos de cancelamentos consecutivos devido à emergência pandémica, este fim-de-semana em Macau a emoção, a adrenalina, o encanto e, ao mesmo tempo, o perigo de ver as Superbikes a zunir ao longo dos 6.120 metros do icónico Circuito da A Guia regressará a Macau. . A uma velocidade média de 150 km/h, com picos de velocidade de 280 por hora, as motos serão (finalmente) as protagonistas do “Las Vegas do Oriente“. Uma 54ª edição do Grande Prémio de Motos de Macau que promete ser “em tono menor”Pelas inúmeras deserções, mas como sempre com múltiplos temas de interesse.
HISTÓRIA DE MOTOCICLETAS EM MACAU
Por outro lado, desde 1967 com a única exceção dos últimos dois anos, as motos escreveram páginas memoráveis da história de Macau. Grandes nomes como Kevin Schwantz (em 1988), Carl Fogarty (1992), Ron Haslam (6 sucessos nos anos 80), Mick Grant (em 1977 e 1984) e Steve Hislop (trio no início dos anos 90) ex-colónia portuguesa, até para os melhores pilotos de estrada de hoje. Quem, no entanto, com todas as razões para o caso, abandonará esta viagem.
RESTRIÇÕES COVID-19 EM MACAU
As razões não estão relacionadas com prerrogativas puramente desportivas, mas sim por razões organizacionais. Ou melhor, devido às restrições de contenção do contágio COVID-19 ainda em vigor em Macau. Os não residentes nas áreas de Macau, Hong Kong e China devem passar por uma quarentena obrigatória de 7 dias no hotel e subsequente autovigilância de 3 dias. Um dever não insignificante para os profissionais de corrida de estrada (e não só), com o resultado de não contar os grandes nomes na lista de inscritos de uma competição, é preciso lembrar”,por convite“.
GRANDES AUSÊNCIAS
Não haverá, portanto, “Rei de Macau”Michael Rutter, com 9 afirmações recordistas no Circuito da Guia (do Grande Prémio de motos e geral). Também ausente está o atual melhor intérprete do TT Peter Hickman, mas também visitantes frequentes do evento como John McGuinness, Ian Hutchinson, Lee Johnston ou Davey Todd. A boa notícia é que, se nada mais, os organizadores conseguiram chegar a um line-up incluindo 15 membros. Superar o obstáculo das 12 entradas, número mínimo para a disputa do evento.
OS TEMERÁRIOS NO INÍCIO
15 motociclistas passaram a semana de quarentena, com alguns frequentadores de Macau e várias caras conhecidas do motociclismo internacional. É o caso de Sheridan Morais, que depois dos pódios nas 200 milhas de Daytona e no Bol d’Or pretende selar a sua temporada de 2022. Mas também protagonistas comprovados das corridas de estrada como Erno Kostamo, Raul Torras, David Datzer, Joseph Thompson e ex-MotoE André Pires.
NADIEH ESCOLA LADY MACAU
Um dos principais motivos de interesse será a primeira presença “rosa” no Grande Prémio de motos. Nadieh Schoots, uma holandesa com experiências também no Reino Unido, será a primeira motociclista da história a participar do evento. Com uma Kawasaki ZX-10RR da Rebel Racing distinguida pelo número 69, Nadieh já está na história de uma competição única.
ALTERAR O FORMATO
Nadieh Schoots e seus 14 colegas vão enfrentar a sessão inaugural de treinos livres na quinta-feira quase ao amanhecer (às 7h30, horário local!), com sexta-feira dedicada à qualificação oficial. Sábado espaço para as duas corridas, representando uma volta ao formato de GP de motos vivido de 1979 a 1994. Não mais uma única corrida, mas duas baterias de 8 voltas (máximo de 30 minutos) cada. O vencedor do Grande Prêmio é determinado não pela classificação agregada, mas pelo resultado da Corrida 2.