Estamos quase lá. O Campeonato do Mundo de Superbike de 2023 está agora perto do início, agendado para o próximo fim de semana em Phillip Island. Mas primeiro há um último teste de pré-temporada a ser disputado na Austrália na segunda-feira, 20, e na terça-feira, 21 de fevereiro.
Classe SBK em pista das 11:10 às 13:10 hora local (GMT +11) e das 15:40 às 17:40 no dia 1, enquanto no dia 2 das 9:10 às 11:10 e das 13:40 às 15:40. O Supersport será executado das 9h10 às 11h e das 13h40 às 15h30 no primeiro dia, das 11h20 às 13h10 e das 15h50 às 17h40 no segundo. Equipes e pilotos terão que tentar aproveitar ao máximo o tempo disponível para estarem prontos para o início das corridas.
Superbike, teste de Phillip Island: Ducati procura confirmação
A equipa Aruba Racing Ducati esteve muito bem nos testes de Jerez e Portimão. A nova Panigale V4 R atendeu às expectativas dos pilotos. Alvaro Bautista e Michael Ruben Rinaldi vão trabalhar em alguns detalhes em Phillip Island. O espanhol adora essa pista e espera-se que vá muito rápido. Ao mesmo tempo, o piloto de Rimini está fazendo uma boa pré-temporada e não seria surpresa vê-lo nas primeiras posições.
A situação em times independentes é um pouco diferente. Destaques sobretudo para Danilo Petrucci (Barni Spark) e Axel Bassani (Motocorsa), que lutaram um pouco em Portugal e que procuram melhorias líquidas na Austrália. O mesmo vale para Philipp Oettl (Go Eleven).
Yamaha avança com o novo braço oscilante
Algumas inovações técnicas foram trazidas para a Yamaha em testes recentes e a mais importante é provavelmente o novo braço oscilante. Toprak Razgatlioglu o promoveu, explicando que agora o R1 consegue ter mais aderência na traseira e a aceleração é mais eficaz na saída das curvas. Confirmações e novos avanços serão buscados em Phillip Island, considerando que Bautista será o favorito na primeira rodada. A equipa Pata Yamaha Prometeon com o turco e Andrea Locatelli sabe que rumo tomar.
Todos os olhos também estão voltados para a dupla Gardner-Aegerter da equipe GYTR GRT Yamaha. Os dois estreantes têm estado muito bem até ao momento, com o antigo piloto de MotoGP a ser o melhor dos estreantes. O trabalho de adaptação ao R1 continuará na Austrália, o mesmo para Lorenzo Baldassarri na equipe GMT94. Recorde-se que Bradley Ray da equipa Motoxracing só vai começar o campeonato a partir de Assen.
Kawasaki, finalmente um motor melhor para Rea
A Kawasaki tentou tantas atualizações durante o inverno. Chassi, eletrônica e motor são áreas onde o trabalho foi feito. Uma nova homologação está a caminho para a Ninja ZX-10RR, Jonathan Rea e Alex Lowes terão um motor mais potente para esta temporada de Superbike. A grande novidade é o sistema VAI (Variable Air Intake), que utiliza dutos de admissão móveis para melhorar a entrega tanto em rotações médias-baixas quanto altas.
Também há curiosidade em ver Tom Sykes de volta à ação, que aterrissou na equipe Kawasaki Puccetti com o objetivo de trazer a equipe italiana de volta a ficar permanentemente entre os 10 primeiros. Os primeiros testes foram animadores, mas em Phillip Island o objetivo é dar um grande passo à frente. Na pista montado num Ninja estará também o jovem checo Oliver Konig da equipa Orelac, que em 2023 ambiciona estar constantemente na zona de pontos. Ausente Isaac Vinales e a equipe Pedercini, que partirão de Assen.
Honda e BMW estão em busca de uma inovação
A Honda também trabalhou duro nos primeiros testes. Aproveitando as Super Concessões, a equipa HRC pôde também intervir no quadro da CBR10000RR-R Fireblade, uma moto da qual ainda se pode extrair muito potencial. Iker Lecuona e Xavi Vierge também testaram um novo braço oscilante e outras inovações que testarão novamente na Austrália. Quanto à equipa independente do MIE, há muito trabalho a fazer para reduzir os enormes desníveis que se verificam em Portimão. Eric Granado e Hafizh Syahrin esperam melhorar.
E melhorias também são esperadas da BMW, que não tem impressionado com a nova M 1000 RR. Scott Redding esperava grandes avanços em relação à moto anterior e ficou desapontado. Ele, Michael van der Mark, Loris Baz e Garrett Gerloff vão tentar encontrar um equilíbrio com suas respectivas equipes. Certamente, a marca alemã parece ser a que mais luta até agora.
Foto: Ducati