Após os segundos lugares na Corrida 1 e Corrida Superpole, uma queda decepcionante e inesperada para Jonathan Rea na Corrida 2 de Superbike em Assen. Na volta seis, enquanto ocupava a terceira posição, caiu na curva 9 e jogou fora a chance de mais um pódio.
Muitos pontos perdidos para o piloto da Kawasaki, que agora está 101 pontos atrás do líder Álvaro Bautista na classificação geral. Mesmo que faltem nove rodadas, parece difícil imaginar que possa brigar pelo título em 2023. A superioridade de sua rival Ducati é evidente e ele é obrigado a trabalhar horas extras com a Ninja ZX-10RR para perder tão pouco quanto possível. Infelizmente, ele caiu na última bateria do Circuito TT.
Superbike Assen, Jonathan Rea mais feliz do que desapontado
Rea fez um balanço deste fim de semana na Holanda, comentando também o acidente (AQUI o vídeo) em que foi protagonista: “Uma pena que acabou em queda – explica – porque temos vários pontos positivos para tirar de nós. Eu me diverti andando de bicicleta neste fim de semana. Entrando na curva 9 perdi a frente, não sei como. Teremos que olhar os dados. Houve alguma pressão no câmbio. Aconteceu durante todo o fim de semana, mas desta vez Assim que abri o acelerador e engatei a terceira marcha, perdi a tração e bati. Estou frustrado, mas em geral há mais pontos positivos do que negativos“.
Analisando o que aconteceu antes do abandono, o piloto da Kawasaki admitiu que ultrapassar Toprak Razgatlioglu complicou um pouco os seus planos: “Com o Bautista na frente consegui perceber a diferença que se criou nos pontos rápidos e onde consegui recuperar a margem. Com Toprak no caminho, não consegui ganhar dinheiro. No entanto, me senti mais confortável do que no sábado“.
Austrália e Indonésia são arquivados em Kawasaki
Não sabemos como a Corrida 2 teria terminado sem aquele acidente, com certeza foi uma pena ter perdido um protagonista tão veloz. No entanto, em Assen encontrou boas sensações com a sua Kawasaki ZX-10RR: “Foi um início de época difícil, mas sinto-me competitivo. Podemos esperar lutar pelo pódio todo fim de semana. Em Assen me senti mais confortável. O campeonato é longo e também temos de perceber os pequenos aspectos positivos. Às vezes, um pódio pode parecer uma vitória para a Kawasaki Racing Team. Temos que absorver esse sentimento e ficar felizes com o trabalho feito, mas ainda temos muito mais a fazer. Vamos trabalhar muito pelo Barcelona“.
O piloto da Irlanda do Norte olha para frente e espera que a sua moto pelo menos confirme a competitividade vista no Circuito TT nas próximas jornadas de SBK. A nomeação em Barcelona vai ser um pouco complicada, dado que o Álvaro Bautista é muito forte lá, mas vai dar tudo para estar novamente no pódio.
Foto: WorldSBK