Imola foi o melhor fim de semana de 2023 para Jonathan Rea, que subiu ao pódio pela primeira vez este ano em ambas as corridas longas. A essa altura, o hexacampeão mundial de Superbike já se rendeu à realidade dos fatos: a Kawasaki não tem uma moto vencedora. Ele nem tentou aproveitar a queda de Álvaro Bautista na Corrida 2.
Superbike, Kawasaki com 500 rpm mais
Antes da rodada da Emilia-Romagna, a FIM e a Dorna oficializaram que a Kawasaki optou por usar 5 pontos de concessão para obter mais 250 rpm para o motor Ninja ZX-10RR. Estes somam-se aos 250 já obtidos depois de Assen.
Um total de 500 rpm que, no entanto, o atual Verdona não explora. A Kawasaki Racing Team anunciou que não está usando a rotação adicional, pois aguarda o terceiro ponto de verificação de concessão para intervir no motor.
Jonathan Rea não entende KRT
Em Imola não faltou uma pergunta a Rea sobre a estratégia adotada pela Kawasaki no aspecto que acabamos de referir: “Eu não faço ideia – disse ao site oficial do WorldSBK – e você tem que falar sobre isso com a equipe. As 500 rpm extras ajudam, porque permite ser mais agressivo na marcha final e também melhora a aceleração. Acho que com uma especificação melhor do comando de válvulas podemos gerar mais potência, não sei. Não entendo a direção da equipe ou da Kawasaki“.
O hexacampeão mundial de Superbike não é claro sobre a situação: “Claro, precisamos de mais pontos de concessão para obter o item que falta. Mas nosso objetivo é brigar por pódios e vitórias, o que não rende pontos de concessão. Espero que não precisemos, porque significa que estamos trabalhando bem. Temos que ser competitivos“.
Foto: Kawasaki Racing Team