Não foi um dia memorável para Iker Lecuona. Apenas 17º no combinado, mas acima de tudo um double bang nas duas sessões de treinos livres, sem consequências principalmente após a violenta queda na curva 16 do FP1. Um déjà-vu do que aconteceu em novembro passado na pista indonésia, mas desta vez sem lesões. No FP2 também houve um momento de aborrecimento na box da Honda, com Lecuona a mostrar-se bastante zangado após a queda na curva 10. A volta de Mandalika não começou da melhor forma…
Os ‘fantasmas’ do compromisso de alguns meses atrás em Mandalika voltaram com força no primeiro treino livre. “Uma queda como no ano passado, algo inesperado já que era apenas a primeira volta cronometrada e eu estava lento” Iker Lecuona disse ao worldsbk.com no final do dia. “Em 2022, porém, acabei no hospital, desta vez correu melhor.” O lado direito e o pé doem um pouco, mas não há consequências graves e o fim de semana continua. “Preciso de tempo para me adaptar à moto nesta pista, mas não pode ser assim, foi um acidente grave.” Primeiro turno praticamente perdido, CBR-RR para consertar e tudo para ser refeito na tarde da Indonésia.
“Mentalmente é muito difícil, tive que reconstruir minha confiança na sela.” Em termos de tempos, também podemos ver alguns progressos, mas apenas por um curto período de tempo, dado que ocorre outro problema. “Depois que coloquei o pneu novo consegui melhorar e depois bati da mesma forma” sublinhou a insígnia do HRC. “Dessa vez não foi um highside, mas mentalmente não muda: perdi a traseira na entrada da curva e não pude fazer nada.” Lecuona esperava muito mais depois dos sinais encorajadores na Austrália. “Não foi um dia fácil, aliás foi um dos piores da Superbike” ele admitiu amargamente.
VÍDEO Iker Lecuona e Honda, momentos tensos no FP2
Foto: worldsbk.com