Surpreendentemente, Marc Márquez não é o melhor piloto da Honda nos treinos livres de sexta-feira em Mugello. De facto, foi Alex Rins com a RC213V da equipa LCR que terminou na terceira posição apenas alguns milésimos atrás das Ducatis de Pecco Bagnaia e Marco Bezzecchi. O oito vezes campeão mundial, no entanto, terminou em oitavo. Estar entre os 10 primeiros é certamente positivo, já que o evita na Q1 da Qualificação.
MotoGP Mugello, Márquez responde a Vinales
Márquez conseguiu o seu melhor tempo na sequência do turbilhão de Maverick Vinales, que destacou o assunto no final do dia e avisou que vai abrandar no sábado caso volte a acontecer. O piloto da equipe Repsol Honda respondeu assim: “É um dos meus pontos fortes poder correr atrás de outros pilotos e aproveito isso. Há alguns que, em vez disso, sofrem seguindo o outro. Já ouvi Maverick e alguns dizem que não é legal fazer isso, mas é motociclismo. Todo mundo tem seus pontos fortes e se aproveita deles, você tem que ser egoísta e pensar em si mesmo”.
Muitas vezes, nos últimos anos, Marc se viu escorregando para definir o tempo e acabou no centro das críticas. No entanto, ele entende a raiva de Vinales e outros pilotos: “Eu entendo porque eles ficam com raiva e porque ele ficou com raiva. Aconteceu comigo também no passado. Lamento que tenha ficado fora do top 10. É verdade que na primeira vez procurei, mas na segunda vez encontrei e foi por acaso. eu entendo a raiva dele“.
Marc não se sente competitivo na Itália
Quanto às suas exibições, o oito vezes campeão mundial não acredita que possa sonhar muito alto em Mugello: “Estou muito longe das Ducatis. Para ser honesto, aqui o objetivo é terminar entre o quinto e o décimo lugar“.
Nenhuma chance de pódio para ele, a menos que chova. A esse respeito, Marquez comenta: “Se chover tudo abre“. Resta esperar para entender o que vai acontecer no fim de semana.
Foto: Valter Magatti