A KTM é a segunda força da MotoGP no campeonato de 2023 e está trabalhando duro para reduzir a diferença da Ducati. Foi deste último que contratou alguns engenheiros que estão a dar um bom impulso ao projeto técnico. O crescimento em relação à temporada passada é evidente, mesmo que ainda falte algo para brigar pelo título.
Muitos pensam que a empresa Mattighofen carece de um verdadeiro piloto de ponta. Brad Binder e Jack Miller são bons pilotos, mas eles serão capazes de lutar pela coroa? As dúvidas são sobretudo sobre o australiano, inconstante “historicamente”. Não é por acaso que existem rumores sobre a futura chegada de Marc Márquez, cujo contrato com a Honda termina no final de 2024. Sem esquecer a promoção de Pedro Acosta, considerado um jovem com perspectivas de campeão absoluto.
MotoGP, KTM quer mais RC16s: acordo com a LCR?
A KTM ainda não anunciou para qual equipe Acosta competirá. Tudo indica que será colocado na equipa GASGAS Tech3 em vez de entre Pol Espargarò e Augusto Fernandez. O fabricante de Mattighofen tentou pedir à Dorna para colocar mais dois RC16s com a equipe Ajo, mas recebeu um não. Carmelo Ezpeleta quer deixar as vagas deixadas pela Suzuki para outra montadora, caso haja a possibilidade de inserir uma nova marca no grid.
Mas a KTM não desiste. Conforme revelado por Speedweek, está pensando em tirar a equipe LCR da Honda. Já teriam havido contatos entre Stefan Pierer e Lucio Cecchinello, que tem contrato com a HRC até 2024. Não é uma operação simples, mas a marca japonesa vive um período de crise e parece que as relações entre as partes já não são tão idílicas como no passado. Um divórcio precoce não pode ser descartado 100%.
Marquez e Acosta de Cecchinello?
Caso o casamento KTM-LCR fosse celebrado de forma sensacional já em 2024, quem seriam os pilotos? Um definitivamente Acosta, com a dupla Espargarò-Fernandez que permaneceria intacta na caixa GASGAS Tech3. E o outro?
Speedweek ele escreve claramente que seria Marc Marquez, que ficaria feliz em deixar a Honda um ano antes. O oito vezes campeão mundial deveria reduzir um pouco o salário para favorecer uma operação que colocaria a Red Bull, patrocinadora dele e da KTM, na linha de frente. Veremos se os rumores e contatos se transformarão em fatos concretos. Hoje parece algo complicado.
Foto: KTM