O primeiro Grande Prêmio da Índia de MotoGP está previsto para menos de um mês. Mas ainda há muitas dúvidas sobre a eficácia ou não da viagem ao Circuito Internacional de Buddh. Burocracia, logística, despesas nada desprezíveis, mais a montagem de um circuito existente mas que teve que ser adaptado ao motociclismo. Os trabalhos continuam na primeira viagem à Índia do Mundial de MotoGP, mas a homologação oficial só será divulgada perto da 13ª etapa do ano.
Circuito Índia, as obras
A primeira visita foi em novembro, para observar de perto o circuito destinado a receber os veículos de duas rodas. A partir desse momento começaram as mudanças. “No início o foco estava mais nas rotas de fuga” explicou Tomé Alfonso, Safety Officer da FIM, que fez um balanço da situação. “Pedimos que o asfalto fosse reduzido e o cascalho aumentado em vários pontos, especificamente nas curvas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 13, 14. Além disso definimos as alterações nas curvas 3, 13 e 14, trabalhando em estreita colaboração com os operadores para modificar o circuito e assim maximizar as rotas de fuga.” Não somente. “Também introduzimos dispositivos de proteção face a possíveis impactos e depois trabalhámos nos meios-fios, alguns dos quais são mais adequados para automóveis e, portanto, demasiado agressivos para nós.”
Mas haverá o GP?
Alterações feitas com base nas informações do motorista e no trabalho de Loris Capirossi. “Basicamente, o layout da pista é o mesmo de antes, com algumas pequenas alterações.” Em todo o caso, obras bastante extensas, não só na pista mas também nas estruturas envolventes. A Índia quer uma corrida de prestígio internacional de volta depois de perder a Fórmula 1 e a Superbike e está trabalhando duro para alcançá-lo. No momento, porém, o Circuito Internacional de Buddh não possui sequer a homologação FIM necessária para disputar um GP. “Embora as obras devam ser concluídas antecipadamente, a aprovação oficial final só será emitida um dia antes do início do Grande Prémio.”
Crédito da foto: motogp.com