Em Valência, será a hora das saudações finais na garagem da Suzuki. A fabricante de Hamamatsu diz adeus, ou talvez seja adeus, ao campeonato de MotoGP, dois anos após o título mundial conquistado por Joan Mir. Aqui termina a aventura de Livio Suppo como chefe de equipe, à espera de alguma oferta gerencial interessante que possa manter viva sua presença no paddock. Será também um dia de lágrimas para Alex Rins, que conseguiu dar uma vitória ao construtor de Hamamatsu mesmo na época passada no circuito de Phillip Island.
A GSX-RR 2020 na casa de Alex
A aposentadoria da Suzuki foi um grande golpe para a Dorna e para o campeonato de MotoGP. Mas também para Alex Rins, que quer guardar uma preciosa memória desta experiência que durou seis anos, acumulando quatro vitórias e doze pódios na GSX-RR. Agora o espanhol quer levar o protótipo de 2022 para sua garagem particular, o que outros pilotos já fizeram antes. Incluindo Valentino Rossi que recebe na sua sala uma das Yamaha M1 com a qual foi campeão do mundo. A Suzuki já deu a Alex Rins uma das motos com que competiu na temporada 2020 de MotoGP, com uma pintura dedicada ao centenário da marca japonesa. Mas agora ele quer adicionar mais uma peça à sua coleção particular.
Rins compra uma herança da Suzuki
O vencedor do GP da Austrália 2022 gostaria de levar para casa a última moto com a qual correrá em Valência no dia 6 de novembro, a última corrida da Suzuki na categoria rainha. No entanto, a fabricante de Hamamatsu colocou uma condição ao piloto catalão: ele terá que pagar se quiser levar para casa. “Eu já pedi e eles me disseram que você tem que pagar“. Com certa ironia, Alex Rins fez saber que vai pagar”em comode taxa“. Quanto você está disposto a pagar? Tudo vai depender do equipamento da GSX-RR. “O de 2020 que tenho em casa não inicia“.
No rescaldo da última ronda de MotoGP em Valência, o jovem de 26 anos de Barcelona vai iniciar um novo capítulo profissional com a equipa LCR Honda. Ele é aguardado por um contrato de dois anos com a equipe de Lucio Cecchinello e terá que lidar com uma RC213V que até agora só Marc Márquez conseguiu levar ao limite. Um desafio sem precedentes para Rins e seu companheiro de box Joan Mir, que terá lugar na box da Repsol Honda.