Bom primeiro para o Motoestate 2023 WRS, que no cenário tradicional de Varano traz pilotos de volta à pista em todas as categorias. O próximo evento será domingo, 28 de maio, no Circuito de Cremona, mas primeiro vamos rever a rodada inaugural. A abrir o dia da prova esteve a novidade do ano, a Twin Cup, na qual Davide Conte colocou o primeiro selo da história da categoria. O antigo campeão da classe MES 300 subiu com a sua Yamaha R7 ao degrau mais alto do pódio, à frente das Aprilias pilotadas por Piero Roma e Edoardo Bocellari. Também estão na largada as motos especiais Ros, baseadas na Suzuki 650. Todas divertidas, fáceis e baratas, motos nas quais o promotor Sh Group vê a classe que num futuro próximo será protagonista das competições nacionais.
Ataque de corrida 600
A sucessão de corridas é incessante, por isso é hora imediata dos protagonistas do Race Attack 600 irem para a pista. A classe que viu muitos pilotos de treinos livres se estrearem nos últimos anos não decepcionou as expectativas, dando vida desde a largada a um espetáculo cheio de reviravoltas. Na largada, algumas curvas são percorridas antes que a largada seja repetida, devido à exibição de uma bandeira vermelha. Na nova largada, 5 marcaram o ritmo: Campanini, Vignati, Benedet, Cristini e Bettella. Eles se venceram durante toda a partida, até que Campanini cometeu um erro na final permitindo que os adversários se aproveitassem. Assim como Vignati, ultrapassado na final por um tenaz Campanini que recupera posição e é seguido por Pocobello, autor de uma boa reviravolta. A primeira manga termina assim com Benedet que soma 25 pontos, seguido de Bettella e Cristini.
Classe 1000
Depois das 600, cabe às maxi motos da classe 1000, onde o irlandês Thomas O’Grady assume o papel de protagonista, que escolheu a WRS Motoestate para viver a experiência de correr no belo país. O britânico foi protagonista desde o início, com os sempre verdes Gelsomino Papa, Geninatti e Vitellaro, autores de um início eficaz. Enquanto O’Grady se alonga, Fabbretti, Scaltritti e Proietti sobem, enquanto Papa, após uma boa resistência, volta ao grupo. Bem no final as reviravoltas. Fora da briga Geninatti, e posteriormente Proietti, que agora parecia ter feito seu o lugar de honra. Um deslize na final o tirou do jogo, deixando espaço livre para a dupla de antagonistas. Parabéns Gelsomino Papa, que consegue o quinto lugar atrás de Vitellaro.
Os pequenos e o 600 Open
Espaço então para motores pequenos, com a subsidiária 125/moto4. Uma classe que vê no início a nostalgia dos lendários 2 tempos em oposição aos jovens protagonistas montados nas motos 250 4t derivadas do GP. Uma classe equilibrada, protagonizada por Andrea Raimondi, seguido por Federico Trubia e Andrea Iannazzo, primeiros na Moto4. Em quarto lugar geral e primeiro entre os 125 SPs está Emanuele Magnanelli, logo à frente de Niccolò Carpina, enquanto Lorenzo Guidi completa o pódio na categoria. O Open 600 abre a sequência das classes rainha, e é mais uma vez uma prova interrompida por uma bandeira vermelha. A largada relâmpago do jovem Galloni, seguido por Darren, Sansavini, Ferrari, Caffagni e Osler, repetiu-se após quatro voltas devido à queda de Sansavini. Galloni é mais uma vez o protagonista no início. O jovem porta-estandarte do MC Ducale está em sua primeira corrida na categoria, então Dorren aproveita a maior experiência de que dispõe, primeiro ultrapassando-o e depois estendendo-se, enquanto a briga continua atrás dele. Batalha em que Galloni obtém o lugar de honra geral e na classe Next Gen, seguido por Ferrari (primeiro no 600 Open), Osler e Caffagni, bom em remediar um início não ideal.
som do trovão
Um show também no 1000 Sound of Thunder, onde o papel do protagonista retorna ao retorno de Lorenzo Renaudo. O ex-campeão da categoria 600 Motoestate regressa a casa depois de alguns anos de ausência como piloto permanente e fá-lo a mostrar-se muito rápido. Atrás dele o sempre verde Alessandro Traversaro e o porta-estandarte da GPM Racing Valter Bartolini.Foi uma corrida muito disputada até a bandeira quadriculada, onde Lo Bartolo foi o mais rápido na largada, liderando o grupo até a metade da prova. Em seguida, o porta-estandarte da equipe NTR foi perdendo posições progressivamente, mas manteve-se na luta até o final. A partir do meio da corrida foi uma batalha sem limites que, como mencionado, premiou o piloto da Ligúria. Bravo Paolo Cristini para fazer sua a classificação Stock, seguido por Voch e Remote.
Race Attack, as outras raças
O dia chega ao fim com as segundas mangas do Race Attack, que depois decretam os pódios por soma de resultados, como acontece no MX. É novamente Campanini quem assume o papel de protagonista na largada, seguido de Benedet, que trava um bom duelo com Vignati. Enquanto Campanini abre uma brecha para trás, um bom grande grupo se forma, no qual Cristini também retorna junto com Bettella, demorou na largada. Benedet engata a marcha certa e recupera na banda de rodagem até ficar a alguns décimos de Campanini, enquanto atrás de Vignati, Bettella e Cristini lutam. Na final Benedet tenta todos, mas a classificação mantém-se inalterada. Graças a este resultado, Campanini sobe ao degrau mais alto do pódio, seguido por Benedet e Vignati. Classe 1000 RTK com O’Grady ainda nos escudos. O irlandês abre brecha, enquanto Proietti, na tentativa de não deixá-lo ir embora, é vítima de um erro, que o faz perder três segundos. Atrás dela está a batalha pelo pódio entre Scaltritti e Fabbretti, o estóico Papa batalha com Ivaldi pela sétima posição. Na linha de chegada, O’Grady precede Proietti e Scaltritti. Degrau mais alto do pódio para O’Grady, ladeado por Proietti e Scaltritti.
MotoEstate, em 300
O dia termina com a disputada classe 300, onde se repetem os duelos interrompidos com o final do campeonato de 2023. Para complicar as coisas para os pilotos residentes, um grande número de jogadores wild card, que escolheram o MES para treinar para o mundo de corridas de campeonato. Sorrenti foi o mais rápido na largada, conquistando o primeiro lugar, mas depois de um tempo foi vítima de um acidente. Assim, Wright lidera, seguido por Van Resburg, Bollani e Zannoni. Na Battistrada Morri ganha terreno, determinado a entrar na luta pelo pódio. Depois da metade da corrida, Wright também foi vítima de um acidente. Van Resbung Bollani e Zannoni lideram, com Morri no ataque. Ataque que se sucede na final, com os pilotos terminando na ordem.
Foto: Motoestado