Depois de um início de época fantástico no MotoGP, feito com a Ducati depois de difíceis três anos com a Honda, Alex Márquez sofreu três quedas consecutivas. O saldo mantém-se positivo após quatro fins-de-semana de corrida, com 41 pontos na classificação geral que valem o momentâneo décimo lugar. Com a equipe Gresini Racing, ele finalmente reencontrou seu sorriso, pode expressar seu potencial, mas a sorte precisa voltar a aparecer…
A diferença entre Honda e Ducati
A Ducati Desmosedici GP22 parece encaixar-se perfeitamente no estilo da bicampeã mundial. Ser capaz de parar na equipe satélite evita a carga de pressão, os resultados são importantes, mas não o obrigam a pular aros. Na transição da Honda para a Ducati finalmente encontrou o desempenho que lhe faltava, subiu ao pódio na Argentina, agora só lhe resta buscar mais consistência no desempenho. “O que faz a diferença entre a Ducati e a Honda é que se adapta ao meu estilo de pilotagem, uma é melhor e a outra é pior. Eu ando melhor com a Ducati, também se adapta melhor à altura“, explica em entrevista ao canal espanhol Movistar.
Os objetivos para a temporada MotoGP ’23
Embora a sorte não tenha estado inteiramente com ele nestas primeiras corridas, Alex Márquez já conseguiu números importantes neste início de época do MotoGP. Dentro da equipe dirigida por Nadia Gresini, ele já ofuscou seu companheiro de box Fabio Di Giannantonio, forçado a fazer uma mudança se quiser ver sua confiança reconfirmada. O próximo passo para o mais novo dos irmãos de Cervera é buscar a primeira vitória na categoria rainha. “Começamos bem e podemos fazer grandes coisas, por que não? Sonhar é livre“.
Talvez ainda seja muito cedo para almejar o título mundial, os verdadeiros candidatos são outros: “Bagnaia, Quartararo e depois há o Marc. Devem ser os três que fazem a diferença. Eu também incluí meu irmão porque há tantos pontos em disputa, este pode fazer tantas voltas“. Afinal, Alex está na categoria rainha do trio mundial, mas prefere ficar fora dos prognósticos neste momento. Melhor ficar”escondido” e dar algumas surpresas durante o ano. “Devo ser o tapado, que de vez em quando aparece por aí, chegando sem fazer muito barulho e de repente… a raposa“, concluiu com uma gargalhada que diz muito.
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Foto: MotoGP.com