O primeiro fim-de-semana como piloto de Moto2 terminou na manhã de sábado. Kohta Nozane, estreante no Yamaha VR46 Master Camp, sofreu um violento acidente na curva 14 logo no início do Treino 3, ficando no chão com bastante dor antes de ser evacuado em uma maca. Ele não apareceu na qualificação e foi ao hospital para exames, confirmando suas primeiras impressões. Nozane sofreu uma vértebra lombar fraturada, tempos de recuperação incertos. Depois das muitas dificuldades em Superbike, sua nova aventura mundial não começa bem…
Cinco somas fixas
A época de Moto2 em geral também não começou bem, já que Portimão não tem a grelha de 2023 completa. Kohta Nozane é o 5º nocaute da categoria em Portugal, mas também é o único que se machucou durante o primeiro GP do ano. Izan Guevara, o vice-campeão Ai Ogura, Alex Escrig e Lukas Tulovic estão fora de ação devido a lesões anteriores. Os dois estreantes espanhóis são substituídos respetivamente por Jordi Torres e David Sanchis, mas a história muda pouco e na Argentina ainda não estarão todos em ação. Enquanto o foco está todo no MotoGP Sprint com controvérsias relacionadas, a Moto2 é a categoria mais “machucada” no início da temporada, e sem o papo de “mini-corrida”.
Nozane, estreia difícil
A transição de uma categoria para outra claramente não é fácil. Para o ex-Superbike, porém, é uma oportunidade de se relançar, já que não brilhou no Mundial de derivados de fábrica. Mas o crescimento na Moto2 já pára com o estrondo visto no início do Treino 3 em Portimão. Kohta Nozane e Yamaha VR46 Master Camp agora têm que decidir como proceder para a recuperação. O objetivo é voltar a 100%, então quais são os tempos reais de recuperação ainda a serem compreendidos. “Kohta estava melhorando, mas infelizmente houve aquela queda feia” disse o diretor esportivo Gelete Nieto. “Desejamos a ele uma rápida recuperação, esperamos tê-lo de volta conosco o mais rápido possível.”
Crédito da foto: motogp.com