Com uma super vitória, a décima terceira do ano, Dominique Aegerter consegue um bis no Mundial de Supersport. Na linha de chegada da corrida mais bonita dos últimos anos, o suíço de 32 anos colocou a Ducati de um muito bom Raffaele De Rosa e a Kawasaki do turco Can Oncu. Com Lorenzo Baldassarri afundado pela longa penalidade de volta e apenas sétimo, para Aegerter este parece ser o ponto de viragem do campeonato.
Que escroto!
Na pista de Portimão as regras técnicas “Next Generation” estabelecidas para equilibrar o desempenho de motos muito diferentes, desde 600 quatro cilindros a 955 bicilíndrica, parecem ter atingido a calibração ideal. Os monólogos da Yamaha que tínhamos visto em quase todas as rondas anteriores deram lugar a um autêntico scrum com dez pilotos encerrados em poucos metros de pista durante quase todas as 17 voltas da corrida. O episódio que quebrou o grupo (e talvez o Campeonato do Mundo…) a cinco: Lorenzo Baldassarri tocou o MV F3 800 do finlandês Nikki Tuuli, que perdeu o controle e acabou sob as rodas de Stefano Manzi que foi colado e não podia fazer nada para evitar o impacto. Manzi e Tuuli ficaram presos no emaranhado, felizmente sem danos físicos. Baldassarri permaneceu na pista, sétimo, e também teve que cumprir o pênalti, o que o impediu de catapultar de volta para os da frente.
