Todos os olhos nos monitores de tempo nos primeiros testes de Superbike em Barcelona. Ficou a curiosidade de ver o impacto do corte de 250 rpm imposto à Ducati Panigale V4 Rs e a ajuda concedida à Kawasaki, de igual valor. A resposta foi a que os técnicos esperavam: com voltas ou sem voltas, pelo menos nesta pista as Ducatis, pelo menos as duas de fábrica, continuam a ser as motos a bater. O mais rápido dos Reds foi Michael Rinaldi, mas Álvaro Bautista trabalhou acima de tudo na preparação da corrida e está muito próximo, quarto tempo apenas 109 milésimos. Entre as duas Ducatis estavam Jonathan Rea, apenas 19 milésimos mais lento que Rinaldi, e Toprak Razgatlioglu. A injeção de potência fez bem à Kawasaki, que igualou o placar em termos de velocidade máxima: Rea 323 km/h, exatamente como Bautista.
ATUALIZANDO
Álvaro Bautista, a nova estrela
O campeão mundial chegou à Catalunha como número um, em todos os sentidos. Ele é o atual campeão e lidera largamente a classificação após este primeiro vislumbre do campeonato: oito vitórias em nove corridas consecutivas. Montmelò foi o cenário perfeito para o anúncio da renovação de um ano com a Ducati: Alvaro Bautista continuará a correr até completar 40 anos. Dizem que repetidas vitórias do mesmo piloto cansam o público, mas é exatamente o contrário. Bautista está se tornando uma estrela, como Jonathan Rea foi na época de seis Copas do Mundo consecutivas.