Álvaro Bautista teve de corrigir o único contratempo deste brilhante início de época das Superbike, nomeadamente a queda na corrida de velocidade na Indonésia. Dito e feito, Assen foi a vingança perfeita. Jonathan Rea com um sprint felino anulou a vantagem da pole position espanhola, mas o piloto da Ducati não precisou de uma volta sequer para resolver o treino. No ponto mais rápido da pista ele colocou a cabeça para frente e não desistiu. Rea ficou para trás, dando a impressão de que poderia tentar. Mas a duas voltas do final o líder do pelotão registou a melhor prestação do fim-de-semana, 1’33″996, e a partida terminou aí, com a mesma finalização do dia anterior. Já para Bautista são sete triunfos em oito corridas: os adversários já não sabem para onde virar.
O sprint desafia ainda mais sprints
A largada foi atrasada devido à falha do motor do BMW de Loris Baz na primeira volta, que deixou óleo em alguns trechos da pista. Depois de limpar o caso, o mini desafio ficou ainda mais mini do que o normal: oito voltas em vez das dez esperadas. Álvaro Bautista largou da pole, depois de ter cumprido a despromoção de três boxes na 1ª corrida pela questionável penalização que lhe foi aplicada por ter abrandado perigosamente durante a qualificação. O Ducatista escolheu o habitual SC1 dianteiro (médio), enquanto desta vez preferiu o padrão SCX na traseira. Em vez disso, Jonathan Rea foi SC2 (hard) na frente e o B800 (SCX-A) atrás. Toprak teve a mesma ideia de Bautista. No entanto, os fatores mudam, o resultado não muda.
O derby Loca x Bassani
Alex Lowes, com a segunda Kawasaki, estacionou-se sozinho no limbo do quarto lugar, enquanto atrás de Andrea Locatelli e Axel Bassani continuaram o derby italiano iniciado na véspera. O resultado foi o mesmo, aqui em Assen o piloto de Bérgamo é muito rápido. Bassani, no entanto, confirma-se como a melhor alternativa da Ducati ao “oversized” Bautista.
