Era dezembro de 2019 quando Andrea Iannone testou positivo em um controle antidoping realizado um mês antes em Sepang, durante o fim de semana de MotoGP. Vestígios de drostanolona, um esteroide anabolizante banido normalmente usado para inflar os músculos, foram encontrados na urina do então piloto da Aprilia. Após uma longa disputa judicial, o CAS o condena a quatro anos de desqualificação, pena que terminará no final do ano. A partir de 2024 poderemos ver ‘The Maniac’ de volta aos trilhos e haverá anúncios oficiais nas próximas semanas.
O pesadelo da desqualificação
A disciplina disciplinar da Federmoto Internazionale havia inicialmente condenado Andrea Iannone a 18 meses de inabilitação, mas sua defesa legal preferiu recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte. O piloto sempre aventou a hipótese de contaminação alimentar durante sua estada na Malásia. Wada, por sua vez, apelou contra a inabilitação de 18 meses, pedindo o aumento da pena para 4 anos. Em novembro de 2020, o CAS comunicou a sentença e a pena máxima para o atleta do Vasto, que poderá voltar à sela em meados de dezembro, aos 34 anos. As portas do MotoGP estão agora fechadas, apesar de algumas aberturas de Paolo Campinoti da equipa Pramac, que gostaria de lhe dar outra oportunidade. Mas as decisões são tomadas pela alta administração do Borgo Panigale.
Andrea Iannone pronto para Superbike
Andrea Iannone nunca deixou de treinar em particular e acredita em seu retorno às pistas e uma grande chance pode vir do Mundial de SBK. Por ocasião da Imola Superbike Round, o piloto confirmou à Sky Sport que algo está se formando. “Estou a trabalhar para voltar às pistas em 2024 na Superbike, neste momento há boas possibilidades, por enquanto digo apenas que estamos no bom caminho… Até estar tudo decidido, acho que não é justo dizer que estarei lá. Vou apenas dizer que estamos indo na direção certa“.
Os rumores mais plausíveis levam a pensar numa possível contratação com a equipa do GoEleven para o próximo ano, para depois apontar para uma melhor posição em caso de bons resultados. Em uma entrevista recente com a Icon Wheels, ele disse: “Espero poder voltar a fazer o que amo: andar de moto a 300 km/h, o mais forte possível, sentir aquela leveza ali. Essa é a minha vida“.