Ele nunca havia vencido na Indonésia e Álvaro Bautista se encarregou de triunfar lá também. O atual campeão de Superbike venceu a Corrida 1 com uma diferença de quase 5 segundos sobre Toprak Razgatlioglu. Mais um tapa nos rivais, depois dos dados em Phillip Island.
Estamos apenas no início do campeonato e é cedo para dizer que a corrida pelo título já terminou com tanta antecedência, mas o piloto da Ducati tem pontos cheios e todas as intenções de vencer também a Corrida da Superpole e a Corrida 2. Ele não quer deixar nada para trás para seus oponentes. A Panigale V4 R também se tem mostrado muito forte no Mandalika International Street Circuit e existe a possibilidade concreta de mais um hat-trick depois do da Austrália.
Superbike Indonésia: Bautista feliz após a corrida 1
Bautista só pode estar nas nuvens com o sucesso de hoje na ilha de Lombok: “A corrida não foi fácil. Tivemos que fazer algumas concessões, porque tivemos que administrar o pneu dianteiro, pois tivemos alguns problemas durante os treinos livres. Larguei bem e ganhei posições, ficando atrás do Toprak. Tentei não forçar muito o pneu dianteiro, depois de algumas voltas decidi ultrapassar Razgatlioglu e seguir o meu ritmo. Estou feliz porque lutamos aqui no ano passado e demos um grande passo para sermos competitivos“.
O piloto da Aruba Racing Ducati conseguiu gerir bem o pneu dianteiro e ser o mais rápido de todos. No domingo, ele também tentará fazer a Corrida da Superpole e a Corrida 2: “Amanhã espero ter a mesma sensação com a moto. Foi bom pilotar a moto hoje e estou feliz com a forma como o campeonato começou. No ano passado, na Indonésia, não tinha o pneu dianteiro que costumo usar, mas desta vez tenho. Sinto-me muito melhor, é uma grande mudança face a 2022″.
Álvaro “avisa” os rivais: o Mundial de SBK não acabou
Seus rivais devem ficar com medo após o início da temporada? Bautista responde assim: “Não, eu não acho. A Austrália é boa para mim e para a Ducati, todos esperavam que eu ganhasse. Aqui temos pista difícil e condições difíceis porque você tem que administrar o pneu. Os outros não conseguiram economizar o pneu e forçar tanto quanto eu. É um circuito particular e acho que quando formos para a Europa tudo voltará ao normal. O que estamos vendo é a exceção“.
O piloto espanhol não quer ficar muito grande. São mais duas motos em Mandalika e depois mais dez rodadas no calendário. É muito cedo para pensar que você já tem o título de Superbike no bolso. Os adversários vão compensar na Europa, segundo ele. Vamos ver…
Foto: Ducati