Desde 2012, inicialmente com o glorioso nome de Lightweight TT, os Supertwins são os protagonistas consagrados do Isle of Man Tourist Trophy. cilindrada de pelo menos 650cc entre as mais interessantes da corrida. Pelo nível dos titulares, pela evolução da própria categoria, garantindo uma competição de alto nível que tem a Itália como protagonista há vários anos.
O SUCESSO DO SUPERGÊMEO
O Supergêmeo é agora um “fenômeno global“. Um tipo de moto para todos os gostos, particularmente indicada para corridas de estrada, mas não só. A Twins Cup apresenta um sucesso moderado no circo MotoAmerica, tanto que no futuro se fala na sua introdução também no âmbito do Campeonato do Mundo de Superbike. Não é propriamente um tipo de bicicleta de treino em termos de condução, mas sim uma bicicleta essencial, com custos contidos (apesar do já comprovado interesse e empenho dos fabricantes), que se exalta sobretudo nos principais corridas de estrada. Troféu Turístico compreso.
A EVOLUÇÃO DOS SUPERTWINS RUMO AO 2023 TT
Ano após ano, o Supertwin cresceu exponencialmente em termos de desempenho. Um mero dado de velocidade comprova isso: da volta média de 184,155 mph do lendário Ryan Farquhar (Kawasaki ER6 650) assinada na edição inaugural do Lightweight TT realizada em 2012, após 11 anos chega a ganhar quase 10 milhas por hora em média. Durante os primeiros testes, Michael Dunlop com a referência Paton S1-R viajou a 122 mph, também levando algo no bolso. Escusado será dizer, mas nas duas corridas marcadas entre terça-feira 6 e sexta-feira 9 de junho, ambas a serem disputadas em 6 voltas ao Percurso de Montanha, é razoável esperar que os recordes anteriores sejam quebrados, se não mesmo demolidos.
ARMATA PATON
Como mencionado, o próprio italiano Paton S1-R continua sendo de longe o Supertwin de referência. Marca histórica revivida com paixão, competência e um bom plano industrial pela SC-Project, tem vencido continuamente no TT desde 2017, atendendo diretamente com a sua própria Racing Team ou com equipas de clientes bem equipadas. Pilotos como Michael Rutter (2017), Michael Dunlop (2018 e 2019) e Peter Hickman (2022) permitiram a Paton somar 4 vitórias nas últimas 4 edições realizadas, perseguindo este ano a potencial quinta e sexta vitórias com reais e próprias grande. Do próprio Michael Dunlop (com as cores oficiais do Paton SC-Project) ao nosso Stefano Bonetti e Francesco Curinga, líderes do esquadrão ILR/Frog Racing Developments de Ian Lougher. Para o “bonito” o top 5 está bem ao alcance (sem acrescentar mais nada…), enquanto Curinga como estreante já impressionou por se encontrar pronto para entrar imediatamente no top 10.
COMPETIÇÃO DE KAWASAKI E APRILIA
A competição sempre mostra a Kawasaki nos escudos. Presumivelmente o Supertwin mais versátil da corrida, o 650cc ER6 será pilotado por grandes nomes liderados por Jamie Coward (KTS Racing), sem esquecer Josh Brookes retornando sob a insígnia Dafabet Racing. Por outro lado, a Aprilia 660, protagonista no MotoAmerica e no troféu homónimo realizado no CIV, não revolucionou o onze inicial. Aliás, graças à ausência de Lee Johnston, Noale não tem grandes nomes para escalar, indo contra a tendência de um 2022 que parecia prometer bem para o projeto.
YAMAHA R7 URSO URSO
O papel de forasteiro do luxo este ano foi assumido pela Yamaha com o novíssimo R7. Michael Rutter (vencedor com Paton em 2017) e a sua Bathams Racing acreditaram neste novo projeto, mas sobretudo o detentor do troféu Peter Hickman. Deixando a Aprilia em andamento, montando a Paton e conseguindo vencer, para 2023 o recordista na volta da Montanha decidiu iniciar o seu próprio negócio com a sua estrutura PHR Performance, optando por uma R7. O North West 200 parecia ter pouca preparação, mas desenvolvimentos significativos foram feitos para o TT. Novo perfil aerodinâmico no estilo Moto2, muitas peças Yoshimura (quem realmente pilota um R7 na MotoAmerica) com resultado de ultrapassar os 100 cavalos de potência. Será ele o bicho-papão das duas corridas de Supertwin do 2023 TT?