A Yamaha certamente deu um passo em frente após o teste de MotoGP em Jerez de la Frontera. A fabricante Iwata mostrou um grande esforço técnico ao trazer muitas novidades para a pista: quadro, braço oscilante, eletrônica e atualização de carenagem, com triplano na carenagem. Fabio Quartararo foi apenas 18º no final da segunda-feira andaluza, mas já na ronda seguinte em Le Mans conseguiu instalar um novo chassis na sua YZR-M1.
Segunda-feira positiva para Yamaha
Fabio Quartararo teve pouco tempo para recuperar o fôlego depois da corrida, totalmente envolvido no programa de testes com a Yamaha M1. O francês de 25 anos estava a mais de um segundo da liderança no final do dia, enquanto o companheiro de equipa Alex Rins perdeu apenas 0,6 segundos para o melhor tempo de Fabio Di Giannantonio. “Nós tentamos e testamos muitas coisas“, disse ‘El Diablo’. “Tínhamos um novo braço oscilante, um novo quadro, novos componentes eletrônicos e um novo pacote aerodinâmico. É difícil tirar conclusões neste momento. Houve algumas coisas boas, mas infelizmente algumas coisas não funcionam. Faremos outro teste em Mugello“.
Problemas na frente do M1
Nestes dias os engenheiros da Yamaha terão de reunir todos os dados recolhidos no teste de MotoGP na Andaluzia e tentar dar mais um passo. Quartararo tenta entrar em mais detalhes: “O motor era um motor de teste, é igual ao de corrida, mas só usamos em testes… Estamos tentando melhorar o comportamento da direção. Senti uma pequena melhoria na entrada nas curvas, mas não no ápice. Recebi um pouco mais de feedback do pneu dianteiro, que era o que procurava. Mas não foi enorme, ainda sentimos muita falta. Eu tenho que usar muita força. No passado fomos muito rápidos na Curva 4… Estamos analisando tudo agora e espero que possamos reencontrar a sensação de 2022”.
Novo chassis em Le Mans
Boas sensações derivam do novo chassis que provavelmente será utilizado já no próximo GP de França, prova caseira do campeão de MotoGP de 2021”.O novo chassi é completamente diferente, é um grande avanço. No passado, tratava-se sempre de pequenos passos. Esse foi o primeiro passo para ver se era o caminho certo. Precisamos de outro teste para saber para onde realmente estamos indo. Acho que em Le Mans usaremos algumas coisas que testamos. É sempre bom experimentar as atualizações em pistas diferentes. Será interessante ver como me sinto nas próximas três faixas – concluiu Fabio Quartararo -. Le Mans e Mugello também são muito diferentes“.
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