Nada a fazer, Toprak Razgatlioglu também vence a Superpole Race e consolida a liderança no Mundial de Superbike. Mesmo na curta distância (10 voltas), a Ducati superou a BMW na pista de casa. Nicolò Bulega foi muito agressivo no início, conseguiu ultrapassar o turco na primeira volta mas depois de algumas escaramuças o piloto do momento colocou as coisas de volta na pista com uma ultrapassagem mortal em Quercia. Nada a fazer para Álvaro Bautista que caiu no Sunset: último colocado, na corrida 2 o espanhol terá que largar da quarta linha, do décimo lugar.
Marcha triunfal
A Superpole Race foi talvez o desafio mais óbvio dos três programados para Misano. Era concebível que, contra o potencial explosivo de Toprak, em apenas dez passes, não houvesse escapatória. No entanto, Nicolò Bulega não se importou com o prognóstico adverso, começou com uma faca entre os dentes e durante quatro voltas deu esperança aos fãs da Ducati. Mas não há nada a fazer, a BMW parece ter se tornado uma máquina de guerra: as atribulações dos quatro anos anteriores são agora uma memória apagada. Além das super concessões, que permitem aos alemães grande liberdade de manobra no motor e no chassis, bastou apostar no cavalo certo…
Álvaro Bautista gira
Aqui em Misano o espanhol já venceu seis vezes, mas neste fim de semana corre o risco de ficar gravemente enfraquecido. Não só de Toprak, mas também do muito incômodo companheiro: não esqueçamos que Bulega está apenas na quarta rodada de Superbike, mas pelo menos nesta pista não há comparação. Bautista nunca entrou no jogo e ao seguir o volante de Alex Lowes, brilhante terceiro com a Kawasaki, “virou” no Sunset. Uma derrapagem estranha, a Panigale em vez de ficar por fora ficou tão curvada que mirou para dentro da curva. Alvarito reiniciou, mas terminou apenas em décimo sétimo. Começar de tão longe é um fardo muito pesado para a corrida 2. Enquanto isso, o topo do mundo está recuando: -15 pontos atrás de Toprak, Bulega está apenas um ponto mais perto.
Andrea Iannone sobe rio acima
A saída de Bautista colocou Andrea Locatelli na frente, novamente em quarto como na corrida 1, e também Andrea Iannone que terminou em quinto, dois lugares melhor que na corrida de sábado. O antigo piloto de MotoGP teve uma largada garibaldiana, confrontou-se algumas vezes com os rivais, depois acelerou o ritmo e fez o melhor que pôde. Dez segundos de atraso em uma corrida tão curta, porém, é muito: sem o apoio de uma equipe oficial nem mesmo um talento como ele consegue brilhar muito nesta Superbike estelar. Melhor desempenho da temporada para Axel Bassani, sexto, e notas de mérito para Danilo Petrucci, que conseguiu terminar esta também (nono), atrás de Jonathan Rea, que subiu da favela. O ex-Cannibile está começando a ver alguma luz novamente?
Foto de : Marco Lanfranchi