Dois dias positivos para Andrea Iannone em Jerez, onde está em excelente condição física e pronto para continuar o trabalho de adaptação aos pneus Ducati e Pirelli. Um total de 61 voltas para o piloto de Abruzzo, que também está conhecendo melhor a equipe Go Eleven. Depois do primeiro teste no ano passado, novamente na Andaluzia, mais quilómetros úteis para se preparar para a sua estreia no Campeonato do Mundo de Superbike.
Superbike, teste de Jerez: Iannone satisfeito
O maníaco no final do dia ele disse que estava muito feliz com o andamento: “Dia após dia conseguimos entender coisas novas e melhorar em alguns aspectos. Hoje demos um bom passo em termos de ritmo, tentámos uma simulação de corrida. Focamos muito em como administrar os pneus e tudo mais na corrida, para mim é fundamental. Temos ideias menos claras, obviamente ainda há trabalho a fazer e melhorias. No momento estou muito feliz com a forma como estamos crescendo. Vamos ver como corre em Portimão“.
Iannone esperava ser tão competitivo? Esta é a sua resposta: “Normalmente não penso muito de antemão em coisas que não aconteceram, apenas vou e vejo como vai. Certamente não era um dado adquirido estar neste nível, mas eu esperava por isso. Não é como se tivéssemos chegado, se corressemos aqui amanhã provavelmente não estaríamos em má situação. Mas os outros têm mais experiência e ainda há muitas coisas para entender. Estamos traçando nosso próprio caminho, nossa própria história, estamos experimentando coisas. Não consegui explorar totalmente o pneu de qualificação, senti-me pior do que com o de corrida“.
Em Portimão para voltar a crescer
Iannone abordou então o tema da condição física: “Estou bem, mesmo que minha idade esteja cobrando seu preço. É diferente de quando você tem vinte anos, mas aos poucos parece que conseguimos“.
Por fim, falou-se do próximo teste em Portimão (29 a 30 de Janeiro) numa pista onde nunca competiu: “Para mim será uma pista nova com a moto de corrida, só rodei lá um pouco com a de estrada. Veremos como vai. O objetivo continua a ser crescer lentamente, ganhar cada vez mais confiança e chegar o mais preparado possível à Austrália. Este é o tema fundamental, o resto deve ser encarado com uma pitada de sal. Nos testes cada um faz o que quer com os pneus, no MotoGP a situação é mais limitada. Os testes só são válidos até certo ponto. E se alguém me surpreendesse? No momento eu não olhava tanto para os outros, pensava em mim. Temos potencial e trabalho a fazer. Veremos onde estaremos na Austrália, vamos deixar o espanto para os outros“.
Foto: MundialSBK