Rei Carl comenta os rumores de um possível adeus entre Jonathan e a Casa Akashi: “É um erro que eu também cometi e que me custou dois campeonatos mundiais. A grama do vizinho nem sempre é mais verde”
Jonathan Rea quase certamente renovará o contrato que o liga à Kawasaki, a fabricante com a qual dominou o SBK durante anos, tornando-se o verdadeiro símbolo da categoria. Mas persistem rumores de que o veriam pronto para deixar a ‘verdona’ se não receber garantias técnicas em vista de 2023 e Carl Fogarty interveio no assunto, que deu sua opinião a seus colegas do Crash.net, como sempre.
Fogarty deixou a Ducati no final de 1995 após o segundo título conquistado com o fabricante Borgo Panigale, abraçando o desafio Honda e RC45. Um erro que os britânicos pagaram caro, porque depois de apenas um ano ele voltou ao selim do 916 que entretanto tinha sido moldado para Troy Corser. Ele teve que esperar até 1998 para voltar a saborear a vitória no campeonato mundial, apenas para ser repetida em 1999.
“Dizem que ele poderia ir – disse Fogarty – É um erro que cometi na minha carreira. Destruí um time vencedor e levei dois anos para trazê-lo de volta. Perdi dois títulos porque desmantelei um time vencedor de 1995 a 1997.
Jonathan ganhou seis títulos e não poderá continuar para sempre. Vai durar mais alguns anos? Não sei. Ele ainda está motivado para vencer. Ele tem um emprego vitalício na Kawasaki como embaixador, então por que arriscar se juntar a outra equipe em seus 30 e poucos anos? Não se sabe como será. É melhor ele ficar onde está.”
Fogarty também trouxe outros exemplos para motivar seu ponto de vista, incluindo a aventura (ou desventura) de Rossi na Ducati.
“As pessoas pensam que a grama do vizinho é mais verde. Olha quem tentou: Alvaro Bautista, Valentino Rossi, eu. Nem sempre funciona.”