Do Mundial de Superbike ao Mundial de Endurance às 24h Motos Le Mans 2023. Roberto Tamburini encerra sua primeira experiência no FIM EWC com a decepção de desistir devido a uma falha no motor Yamaha Moto-Ain mas a consciência de poder fazer bem. Agora ele não sabe se fará apenas enduros com a mesma formação ou se poderá disputar outros campeonatos também. O desejo existe, mas as possibilidades não são muitas.
“No momento estou focando no FIM EWC – Roberto Tamburini diz a Corsedimoto – mas claramente eu gostaria de fazer outra coisa também. O Troféu Nacional ainda está em jogo mas penso que será difícil fazê-lo. Durante o inverno falei, em geral, também com as equipas de Superbike, tanto do Mundial como do CIV, mas nada em particular. Se eu tiver que participar de um campeonato só para estar lá, não me importo. Ainda quero muito competir, mas tem de haver as condições certas, como aqui no Endurance”.
Como você se encontrou?
“Muito bom tanto com a equipa como no paddock. Agradeço sinceramente à Yamaha e à Moto-Ain por esta maravilhosa oportunidade. Tive o prazer de ter como companheiro de equipa o Alessandro Polita, um piloto muito experiente mas com quem nunca tinha partilhado a garagem. Estabeleci um bom relacionamento com ele e com os outros caras da equipe. Fui bem na classificação, nos classificamos em quarto e primeiro lugar entre os privados, mas na corrida o motor quebrou três quartos no meu segundo turno. Pena porque éramos competitivos e poderíamos ter feito bem.”
E como foi à noite?
“Infelizmente no escuro consegui rodar muito pouco e é algo que lamento porque não consegui perceber como me encontro a correr à noite, como posso reagir a nível físico depois de tantas horas de corrida e quando o cansaço. São experiências que vou experimentar na próxima corrida”.