Começar em 14º com uma Yamaha é complicado, mas Fabio Quartararo pode estar bastante satisfeito com o seu desempenho em Lusail. Após o oitavo lugar na corrida sprint, terminou em sétimo, 2 décimos atrás de Alex Márquez na corrida longa. Se ele tivesse largado mais acima no grid, teria conseguido melhores resultados. A classificação foi decepcionante, mas o ritmo foi bom e isso é motivo de satisfação.
MotoGP Qatar, análise de Quartararo
O campeão de MotoGP de 2021 disse estar feliz com o andamento da corrida: “Foi positivo. Ao contrário do sábado – relata Motosan.es – Tive um bom começo. Aí consegui ser mais rápido e foi mais fácil. Penso que fizemos o melhor que pudemos e podemos estar satisfeitos com o nosso desempenho. Talvez no final eu pudesse até ter ultrapassado o Alex, mas foi muito difícil“.
Quartararo sente-se confiante para o último Grande Prémio de Valência, onde também testará a nova Yamaha M1: “Acho que pode ser uma boa pista para nós, pois tem muita aderência. No domingo o objetivo era estar entre os cinco primeiros, mas o problema é que larguei atrás e consequentemente tive que recuperar o atraso. Se eu tivesse corrido mais para frente, teria sido possível“.
O caso Jorge Martin
Fábio também foi questionado sobre a incrível queda sofrida por Jorge Martin no domingo, que descontou na Michelin por um pneu traseiro que não funcionou: “Ele não correu como sábado – ele respondeu – e não sei por que ele sofreu. Não era o mesmo Jorge, ele tinha um grande problema. Você não pode ter uma corrida dessas 24 horas depois. Prefiro não fazer avaliações, não cabe a mim dar respostas sobre“.
O francês prefere não se pressionar nem fazer julgamentos claros, mesmo que algo tenha acontecido e esteja claro para todos. Martin estava muito forte no sprint e no dia seguinte entrou em crise. É difícil culpar ele, a moto e a equipe Pramac. Parece claro que o pneu era o problema.
Foto: Yamaha Moto GP