Pecco Bagnaia voou para Dubai com sua noiva Domizia para as tão esperadas e merecidas férias. Depois de uma grande temporada de MotoGP que terminou com a conquista do título mundial e uma longa sucessão de eventos e cerimónias de entrega de prémios, o campeão da Ducati está finalmente livre para relaxar. No regresso, já será tempo de regressar aos treinos e de 22 a 25 de janeiro haverá a apresentação da equipa em Madonna d Campiglio. Só então levantará oficialmente quaisquer reservas sobre o número que aplicará à carenagem da Desmosedici GP23.
Temporada de MotoGP como número 1
Na véspera de Natal, Pecco Bagnaia deu a notícia do casamento, mas ainda falta desatar outro nó. Ele vai correr com o número 1 ou 63 no próximo Campeonato Mundial de MotoGP? Cabe ao piloto decidir, mas todos estão pressionando pelo número do campeão. Giacomo Agostini nos últimos dias convidou os piemonteses a aproveitar esta oportunidade, que seria também motivo de orgulho e prestígio para a empresa. “Foi um ano fantástico para a Ducati, não só do ponto de vista desportivo, mas também para a empresa com recordes de vendas.“, explicou o diretor esportivo Paolo Ciabatti ao Speedweek.com. Mas 2022 está quase chegando e já estamos pensando no novo ano que promete ser emocionante.
Os precedentes de Stoner, Lorenzo e Hayden
A Ducati GP23 promete chegar certeira à largada, com algumas modificações que vão consolidar um ponto de partida já bastante competitivo. O número 1 seria “um sinal claro”, segundo o treinador de 65 anos do Borgo Panigale. “Do ponto de vista da empresa, seria ótimo se nossos pilotos escolhessem o número 1. Por outro lado, também entendemos que existe um pouco de superstição e que os pilotos constroem sua imagem e merchandising em torno de seu número.“. Aliás, o último campeão a adotar o número 1 foi Casey Stoner em 2012, após dar à Ducati o seu primeiro título mundial. Antes dele, apenas Jorge Lorenzo em 2011 e Nicky Hayden em 2007 optaram pelo primeiro número.
Ducati empurra para 1
Por outro lado, o número 63 nem sempre marcou o percurso de Pecco Bagnaia, que passou do número 21 ao número 42 até chegar ao atual número 63. “Ele conquistou o título de Moto2 com o 42 e o título de MotoGP com o 63. Na verdade, seu 21 original não estava disponível na Moto2 e, portanto, dobrou para 42. Ao chegar à categoria rainha, porém, esse número já estava em posse de Aleix Rins, então ele somou mais 21 (42+21) para subir para 63. “Talvez isso possa ajudá-lo um pouco em sua decisão“, completou Paolo Ciabatti. “Mas deixamos esta decisão nas mãos do piloto. Porque é importante que ele possa correr com o número inicial que melhor o representa“, sublinhou Ciabatti. Por ocasião dos ‘100 Km dos Campeões’ no Tavullia Ranch, ele já vestiu o número 1 em sua moto de pista plana e pode ser uma pista para sua escolha em 2023. Para alegria (também) da Ducati.
Foto: MotoGP.com