Enea Bastianini é cobrado em vista de seu retorno iminente à corrida. O teste de 10 voltas feito ontem em Misano com a Panigale V4 foi positivo e parece que o pior já ficou para trás, depois da fractura da omoplata direita sofrida em Portimão. Na quinta-feira terá de passar pelo controlo dos médicos do MotoGP, mas deverá ser uma simples formalidade. O OK para adequação para corridas não parece estar em dúvida.
MotoGP, Bastianini explica suas condições
Bastianini conversou com a Sky Sport e pôde contar como está, principalmente depois de ter tido a oportunidade de voltar à sela: “As últimas indicações são muito boas. O último teste foi certamente muito mais positivo do que o anterior a Austin. Eu não hesitei. Vou partir para Jerez, mesmo que não esteja a 100%. Não posso ficar em casa, quero correr. Vou tentar trazer para casa alguns pontos. Eu ficaria feliz em estar nos dez“.
Ele não se recuperou completamente, mas tem muita vontade de competir contra seus adversários e espera não sofrer excessivamente: “Vou ter que me adaptar à velocidade do MotoGP novamente. A parte mais crítica – explica – será o gerenciamento da corrida, então mantenha um ritmo alto em todas as voltas. Sei que as curvas à direita vão me dar problemas suficientes, há muitas delas em Jerez. Esperemos que os analgésicos façam efeito e que possamos correr em paz. Estou mais calmo para a corrida de velocidade do que para a corrida principal. Vamos ver”.
A ideia de Enea sobre o campeonato
Posteriormente, Enea manifestou uma reflexão sobre os valores que se têm verificado neste início de temporada de MotoGP de 2023, focando-se principalmente em três pilotos: “Eu vi um Bezzecchi muito em forma e muito inteligente. Acho que ele amadureceu muito e pode ser competitivo para o campeonato. Também vimos a velocidade de Pecco, mesmo que ele tenha cometido muitos erros no último período. Um Rins muito rápido na América, já no ano passado me fez suar pela vitória. Estou feliz por poder voltar“.
O piloto oficial da equipa Ducati não tem dúvidas de que tem hipóteses de apontar ao título do campeonato do mundo: “Ainda está tudo no jogo, ainda faltam muitos pontos. Certamente ainda não acabou, Pecco provou isso no ano passado ao conquistar o título 90 pontos atrás de Quartararo. Minha prioridade é voltar a 100% o quanto antes para poder jogar o título. Neste momento ainda não estou a este nível e por isso a minha prioridade é tentar sentir-me bem. O resto será visto. Sou uma pessoa que sempre pensa no presente e não no futuro“.
Foto: MotoGP.com