Menos de um ano depois de sua última participação na MotoGP com a Suzuki, Danilo Petrucci retorna ao asfalto da categoria rainha. Ele vai pilotar a sua querida Ducati Desmosedici para substituir o convalescente Enea Bastianini, um flashback que recorda as vitórias de Mugello 2019 e Le Mans 2020. O triunfo em solo francês foi a última alegria do Campeonato do Mundo, antes de um ano desastroso com KTM e depois aventurar-se no Dakar, MotoAmerica e hoje no WorldSBK.
Petrucci de Barcelona para Le Mans
Será um fim-de-semana de memórias, saudades, emoções, que irá partilhar com a sua cara-metade Letizia. Depois da ronda de Superbike em Barcelona partiu para Le Mans numa autocaravana, percorrendo 1100km. Chegando em solo francês, vem à mente o que aconteceu naquele Grande Prêmio de 2020”.Da última vez com a Ducati venci, liderando do início ao fim – Danilo Petrucci diz ‘La Gazzetta dello Sport -. O Dovizioso tentou, mas depois de algumas curvas voltei para fora. Acima de tudo, aquela vitória foi um grande alívio… Gostei ao máximo. E eu tranqüilo, Mugello não tinha sido a façanha de um dia“.
O sonho da MotoGP
No ano passado, Livio Suppo pensou no piloto da Úmbria para substituir o lesionado Joan Mir. Agora a chamada da Ducati veio como um raio do nada: “Nunca pensei que isso pudesse acontecer. Não é sempre que você é chamado para subir na moto do campeão mundial e correr em uma pista especial. Se for um sonho não me acorde – brinca Danilo Petrucci -. Eu teria ido apenas para colocar aquele terno de volta. Mas a corrida não será fácil“. Tudo “culpa” de Michele Pirro que vai correr no Civ este fim de semana e nomeou Danilo na Ducati. “Você só pode me pedir para fazer uma corrida sem testar, sem tentar nada, isso é para gente corajosa. Bautista em Barcelona me disse que nunca faria isso“.
Sem ambição de obter um resultado, ele ficaria feliz em poder colocar alguns pilotos atrás dele. A temporada de Superbike não começou da melhor forma, ele lutou para aproveitar os pneus novos na primeira parte da corrida. A próxima jornada será em Misano, mas primeiro temos de aproveitar esta saída de MotoGP como se fosse a última oportunidade. Ele dividirá o camarote com o atual campeão e líder do Campeonato Mundial, Francesco Bagnaia: “Continua a ser o favorito, cometeu alguns erros mas mostrou-se superior“.
Foto: MotoGP.com