O primeiro dia de testes de MotoGP em Aragão vê uma Ducati na liderança, mas é Jorge Martin. Enea Bastianini fecha em 4º no combinado de sexta-feira com uma diferença de 181 milésimos do melhor tempo, mas ainda há espaço para melhorias em vista da classificação. A falta de aderência prejudicou as curvas do piloto da Gresini Racing, forçado a trabalhar nas boxes na frente e afinação.
Bastianini larga em 4º em Aragão
O ‘Bestia’ antecipa Pecco Bagnaia por 56 milésimos e aguarda com expectativa o acesso direto ao Q2. Mas as condições do asfalto MotorLand serão decisivas, quando na manhã de sábado começará a cansar. “Foi muito bem, fizemos duas rodadas muito boas – explica Enea Bastianini no final do FP2 -. As condições eram realmente difíceis, a pista é lenta, há pouca aderência. Voltei ao meu acerto padrão, teremos que nos adaptar à pista, trabalhar na eletrônica que certamente será a chave. Não estávamos 100 por cento, veremos amanhã, há espaço, mas tudo depende das condições“.
A falta de aderência levou a equipe de Bastianini a trabalhar em sua Ducati Desmosedici, sob as mãos habilidosas do engenheiro-chefe Alberto Giribuola prestes a se despedir do fabricante emiliano. Em seu lugar estará Marco Rigamonti da equipe Pramac, mas trabalhamos nas autocaravanas para lidar com os acertos técnicos e gerenciais do mercado. Agora o foco está no presente e no insidioso desafio de Aragão. “Trabalhámos um pouco na frente, porque a fase de entrada não é o meu ponto forte habitual, luto para o conseguir. Com a última mudança, talvez tenhamos dado um pequeno passo. No quarto setor sempre ajuda ter uma referência na frente, quando você está sozinho é mais difícil – conclui Enea Bastianini -. Aqui sempre foi assim, eu tenho sucesso na corrida, menos na prática“.