O primeiro teste de MotoGP de 2023 foi muito satisfatório para Francisco Bagnaia, que terminou em Sepang com o segundo tempo mais rápido da geral e, em geral, um ritmo que é um bom presságio para o futuro. A situação é radicalmente diferente em comparação com um ano atrás, quando eles não encontraram imediatamente a direção certa de desenvolvimento na garagem.
Realmente parece que a Ducati fez bem o dever de casa nos últimos meses, colocando o atual campeão em posição de ser super rápido. As inovações trazidas para a nova Desmosedici GP23 deram feedback positivo e Pecco deixa a Malásia com grande entusiasmo. Obviamente, não podemos baixar a guarda, antes da última prova em Portimão (11-12 de março) ainda há tempo e a competição vai trabalhar muito para diminuir a diferença.
MotoGP, teste de Sepang: Bagnaia muito feliz
Bagnaia disse aos microfones da Sky Sport MotoGP que estava muito satisfeito com a forma como terminaram estes três dias de testes em Sepang: “Encontrar a solução hoje foi ótimo. Me acalmei bastante, porque estávamos lutando um pouco para ter a mesma sensação da GP22. Quando encontramos a praça, ela apareceu logo na pista. Resolvemos muitos dos problemas que estávamos tendo. Nisso estou muito satisfeito. Os dois contra-relógios correram bem e estou feliz“.
O piloto piemontês explica que o trabalho feito em termos de eletrônica para ter uma melhor entrega do novo motor trouxe bons resultados: “O trabalho principal foi feito lá, porque era a coisa mais distante do que a gente gosta. Ali nos concentramos muito, fizemos muitos testes, até grandes. Encontrar a praça pouco antes de começar a chover foi ótimo“.
A colaboração com Bastianini é boa
A Pecco e a equipe fizeram o progresso desejado com a nova Ducati Desmosedici GP23, que tem um motor um pouco mais agressivo que o anterior e que precisou de alguns trabalhos para lhe proporcionar ótimas sensações de pilotagem: “eu realmente gostei disso – ele adicionou – porque chegamos a obter mais velocidade com a mesma saída. Agora quero ir mais longe em Portimão. Ainda traremos a GP22, que é um pouco menos agressiva em algumas situações de pilotagem“.
A colaboração com o novo companheiro de equipe também foi promovida Aeneas Bastianinina qual também faz uma brincadeira pensando nas corridas que virão e nas batalhas que veremos: “A gente trabalhou bem – diz – porque eu senti uma coisa, fui perguntar e ele sentiu a mesma coisa. Havia um sentimento muito positivo de trabalhar e melhorar. Obviamente, nos fins de semana de corrida, será um pouco diferente. Mas começamos bem a colaboração. Hoje, quando encontrei a solução para a moto, fui imediatamente e disse-lhe para experimentar e ele achou melhor. Estamos felizes, depois na corrida matamos… Mas vai ser importante continuar assim na garagem“.
Foto: Valter Magatti