Os resultados dos últimos anos justificam-nos pensar que Francesco Bagnaia será um dos favoritos no fim-de-semana de MotoGP em Jerez. É uma pista que ele gosta muito, lá venceu em 2022 e 2023 e terá como objetivo subir novamente ao degrau mais alto do pódio. Na classificação geral está 30 pontos a menos que o líder Jorge Martin, quer diminuir esta diferença.
MotoGP Jerez, as expectativas de Bagnaia
Em Portimão e Austin recolheu menos do que esperava, o piloto oficial da Ducati está confiante que pode ter um bom desempenho em Espanha: “Fico sempre feliz em correr aqui, é um dos meus fins de semana de corrida favoritos. Acho que podemos ser competitivos, como nos últimos anos. Agora estamos lidando com alguns problemas que estão me atrasando um pouco, mas tenho certeza de que podemos dar um passo adiante depois do que aprendemos em Austin“.
A Ducati Desmosedici GP24 está a criar alguns problemas a Pecco e Jorge Martin, que sofrem com algumas vibrações que ambos esperam não ter em Jerez: “Michele Pirro fez alguns testes aqui há não muito tempo – explica Bagnaia – e ele não reclamou da tagarelice, então veremos… Nesta pista devemos ter muita aderência, embora não tanto como no Qatar, e penso que a nossa moto se adapta bem a estas características. Espero que seja assim“.
Perguntaram ao tricampeão mundial o que ele pode fazer enquanto dirige para limitar o problema de vibração que o incomoda: “Esperar terminar… É algo difícil, porque não é conversa fiada de verdade. É mais uma vibração que vem de trás e parece que vem da borracha nova, porque a construção é diferente. É difícil prever, porque às vezes você sente isso de um lado e às vezes de outro. Você tem que tentar evitá-lo, diminuindo a velocidade nas curvas ou fazendo coisas diferentes“.
Aprilia e sentimento de melhorar com a Ducati
Massimo Rivola declarou que a Aprilia é a melhor moto do MotoGP neste momento. Bagnaia comentou o seguinte: “Se você perguntar a Dall’Igna, ele dirá que a Ducati é a melhor. No entanto, do lado de fora parece que a Aprilia encontrou um bom equilíbrio. Eles não têm muita velocidade em linha reta, mas têm muita aderência e estabilidade“.
Pecco também foi questionado sobre qual avaliação ele deu ao seu sentimento com a moto: “No Catar 10 – ele responde – e em Portimão e Austin 6. Ainda temos alguma margem e trabalho a fazer. Tenho plena fé na equipe, trabalhando juntos poderemos voltar a ser grandes e ao nosso nível. É uma questão de tempo. No fim de semana vamos tentar algo diferente e também no teste de segunda-feira planeámos tentar coisas diferentes, porque neste momento a nossa situação não é melhor. Devemos progredir“.
Foto: Ducati Corse