Embora muitos esperassem que ele vencesse em Jerez, Pedro Acosta ainda aprendeu muito naquele fim de semana de corrida. Ele gostou do décimo lugar, porque entendeu o que não funcionou bem e quais erros cometeu. O teste subsequente na Andaluzia serviu para trabalhar alguns aspectos e houve algumas melhorias. Agora o estreante de MotoGP mal pode esperar para testar-se em Le Mans, onde será o Grande Prémio em casa da equipa Tech3.
MotoGP, Acosta entusiasmado com Le Mans
Há confiança para este fim de semana na França, ele acha que tem tudo para se sair bem: “Sempre fui forte neste circuito – ele disse a Motosan.es – desde a primeira vez na Moto3. Sempre cometi erros, mas fui competitivo durante todo o fim de semana. Aqui consegui a minha primeira pole na Moto2 e depois também liderei a corrida pela primeira vez. Adapta-se às minhas características de pilotagem e acho que pode nos beneficiar um pouco, veremos“.
Sua condição física é boa, ele superou as contusões que ficaram após a queda feia ocorrida no aquecimento da manhã de domingo em Jerez: “Não foi uma queda tão ruim – explica o piloto Mazarron – e não me machuquei muito. Só então me levantei um pouco tonto, as pedras me atingiram na boca e meus dedos doíam como se minhas mãos tivessem sido cortadas. No entanto, não foi tão forte quanto parecia“.
Pedro e o futuro, dele e da Ducati
Na altura do Grande Prémio de Itália em Mugello, serão tomadas decisões importantes com vista a 2025-2026. Por exemplo, Acosta poderá passar da equipa GASGAS Tech3 para a equipa KTM, o que certamente não acontecerá neste campeonato: “A ideia de mudar de time no meio do ano é estúpida. Nem a KTM vai nem eu preciso disso, não é necessário. Por enquanto estou bem onde estou e não tenho ideia de mudar“.
Pedro também foi questionado sobre quem deveria ser o próximo companheiro de Pecco Bagnaia na equipe oficial da Ducati e não hesitou em responder: “Jorge Martin, porque ganhou mais do que qualquer outra pessoa. No final das contas ele ficou em segundo lugar no Mundial do ano passado e não venceu porque Deus não quis. É o líder da classificação mesmo depois da queda na última corrida, que penso que teria vencido, sendo neste momento o mais forte do campeonato“. Ele não tem dúvidas: Martin é quem merece mais esse lugar do que Enea Bastianini e Marc Márquez.
Foto: Tech3 Racing