Ele foi um dos estreantes de 2022, Alessio Finello recomeça com um ano a mais de experiência. Mesmo que apenas em alguns aspectos, do lado técnico será igual a todos os outros. Aliás, toda a grelha de MotoE terá de descobrir a Ducati V21L, uma novidade que nivela um pouco mais as diferenças quanto à experiência dos pilotos da categoria. Mas certamente uma primeira temporada completa, embora bastante complexa, será útil para o piloto piemontês. “Ele é um menino com muita vontade de trabalhar e está em constante crescimento, mesmo que as lesões o tenham retardado” sublinhou o chefe da equipa Luca Gresini, confirmando a sua confiança no piloto #72.
o ano de estreia
Vamos resumir seu ano de estreia absoluta em um mundial. Na verdade, Finello ainda não havia competido em níveis tão altos, muito menos com uma moto elétrica. 2022 foi, portanto, um ano cheio de novidades, mas o primeiro ponto surge já na segunda corrida da ronda inaugural em Jerez. Replicação em França, mas é em Mugello que vive o seu melhor fim-de-semana do ano. Na Corrida 1 é 13º, o melhor resultado de 2022, mas também soma pontos na Corrida 2 com o 14º lugar na linha de chegada. Os dois últimos pontos virão na Corrida 2 em Assen, após a qual a situação se torna mais complicada. No primeiro treino livre na Áustria sofreu um acidente que o deixou com uma fratura no metatarso do pé direito. Finello vai acabar na faca, para depois assistir à ronda austríaca de caixa e de muletas, visando a recuperação de Misano. Cansaço, o pé dói, mas está na pista para a última prova de 2022, mesmo estando fora dos pontos nas duas provas. Ele fecha em 20º na classificação geral com 9 pontos, último dos pilotos titulares da categoria.
Finello tenta novamente
“Será minha segunda temporada na MotoE e claramente será diferente: não sou mais um novato e obviamente os objetivos mudam”. É assim que o piloto de Turim se expressa durante a apresentação da equipe em Cervia. Ele já sabe como funciona o campeonato, conhece os circuitos e a equipe, mas a grande novidade será a moto, detalhe significativo. O primeiro ano da MotoE no arquivo ainda será útil para ele, mas você tem que tentar se adaptar à nova Ducati da melhor maneira possível. Onde Alessio Finello pode chegar em seu segundo ano no Mundial elétrico? Difícil previsão de fazer, para ele como para todos, já que a mudança de fabricante vai embaralhar as cartas. E quem sabe a transição da Energica para a Rossa se mostre um aspecto favorável para os piemonteses. No momento só podemos especular, temos que esperar os testes em março para ter uma primeira ideia.