Quem diria que as corridas mais espetaculares do fim de semana viriam da tão maltratada MotoAmérica? Seja pelo traçado único da Road Atlanta em Braselton, seja porque este ano o trinômio Gagne-Attack-Yamaha parece mais atacável do que nos últimos três anos, de fato a primeira rodada da temporada de Superbike no exterior ofereceu duas corridas emocionantes. Adrenalina, espetacular. Um verdadeiro show tanto no sábado quanto (principalmente) no domingo, com uma Corrida 2 para os paladares finos do motociclismo. Quinze voltas apertadas, ultrapassagens em todos os lugares, com quatro candidatos legítimos à vitória. Foi o “habitual” Jake Gagne, mas para uma série de episódios e contribuindo com causas devido ao confronto fratricida com, no meio, envolveu o retorno de Cameron Beaubier, Josh Herrin e Mathew Scholtz.
MARAVILHOSA CORRIDA DE MOTOAMERICA 2
eu cordão vermelho das últimas temporadas do MotoAmerica Superbike com exceção (parcial) de 2022 devido à presença de Danilo Petrucci têm sido os domínios. Primeiro por Cameron Beaubier, depois por Jake Gagne. Sempre com a Yamaha, passando da equipe Graves para o Attack. Como eles dizem, “uma andorinha não faz primavera“, mas à luz do que surgiu no fim de semana na Geórgia, a Superbike 2023 no exterior parece ter nascido sob uma estrela da sorte. Se já tínhamos visto algumas condições promissoras na Corrida 1 no sábado, a segunda corrida programada reafirmou esta tese. Fazia anos que a antiga AMA Superbike não oferecia uma corrida tão bonita, apaixonante e espetacular, aberta e com previsões objetivamente impossíveis até a última volta.
MOSTRAR APÓS A BANDEIRA VERMELHA
A Corrida 2 viu um quarteto de protagonistas batalhar numa corrida encurtada na sua distância para 15 voltas, consequência da bandeira vermelha na primeira largada devido à queda de Jason Waters. Sem consequências para o piloto, um pouco menos para sua BMW M 1000 RR. Abandonado à própria sorte no meio das vias de fuga da chicane, o vazamento de combustível do tanque provocou um incêndio, até mesmo os descuidados fiscais que arriscaram muito, querendo retirá-lo sem o uso de luvas à prova de fogo e com pelo menos aproximação revisável.
VÁRIAS TORÇÕES
Aliás, o fogo foi um dos elementos distintivos da Corrida 2. Aliás, no reinício Cameron Petersen, que se encontrava nas posições que contam, por sua vez teve de parar devido às chamas desprendidas pela traseira do seu R1, acusando um zero pesado no final da prova.campeonato. Uma falha incomum da caixa de desempenho de ataque, com causas ainda a serem explicadas.
O BIG POKER DA MOTOAMERICA
Sem Petersen, a segunda corrida no Michelin Raceway Road Atlanta foi, de qualquer forma, reservada para uma exibição de fogos de artifício. O vencedor da Corrida 1, Cameron Beaubier (Tytlers Cycle Racing BMW), os dois campeões Jake Gagne (Attack Yamaha), Mathew Scholtz (Westby Racing Yamaha) e Josh Herrin (Warhorse HSBK Racing Ducati NYC) lutaram por um bom motivo. Inicialmente apenas os ex-companheiros de equipe Beaubier e Gagne, com os outros dois entrando na festa mais tarde na competição.
PÂNICO NA ÚLTIMA VOLTA
Com Beaubier formidável na travagem e Gagne com uma atitude diferente da de sábado, a última volta viu este quarteto da MotoAmerica Superbike em contacto próximo na luta pela vitória. De fato, o veredicto foi decidido na última curva da chicane decisiva. Herrin, antes empurrado um pouco para fora por Beaubier, exagerou no risco de causar um acidente, acabando nas rotas de fuga terminando em quarto. Um episódio que abriu as portas à vitória em Gagne, com Beaubier algo surpreendido por uma última volta louca.
GAGNE SE EQUILIBRA COM BEAUBIER
Com um primeiro e um segundo lugar cada, Jake Gagne e Cameron Beaubier deixam a Geórgia ex-aequo na liderança do campeonato. Mathew Scholtz limitou os estragos, enquanto Josh Herrin, além do epílogo da Corrida 2, que também mostrou bom potencial Ducatista para a temporada 2023. Uma tese a ser reconfirmada em pouco menos de um mês no Barber Motorsport Park, em Birmingham (Alabama), o segunda rodada agendada para 19-21 de maio próximo com transmissão ao vivo pela web garantida pelo serviço de assinatura MotoAmerica Live+.