Não são necessárias muitas definições para Pedro Acosta, uma vez que os resultados já falam por si. Aliás, o ‘Tubarão de Mazarron’ já foi a grande estrela do Moto3 com a vitória no campeonato do mundo logo na estreia. Era, portanto, esperado também na Moto2: certamente pode ter sofrido no início do ano, mas não ajudou muito para a clara mudança de rumo. Demonstração de um talento exuberante (certamente no bom sentido) dentro e fora da pista. Já parece mais do que óbvio indicá-lo como um dos favoritos do próximo mundial, que pelo menos no papel parece bastante disputado. Depois será necessário o feedback da pista para perceber os verdadeiros valores, mas não há dúvidas particulares sobre este jovem espanhol.
Imediatamente entre as estrelas
Uma entrada estendida no Campeonato Mundial. Assim podemos definir o ano de estreia de Pedro Acosta, recém-campeão da Rookies Cup. Um jovem talento que já explode no primeiro GP do ano, quando sobe ao segundo degrau do pódio. Um caso isolado? Definitivamente não, visto que ele tem três sucessos consecutivos! Um início incrível para o pequeno espanhol, que fará uma temporada superlativa. Apenas duas desistências e um 11º lugar como “resultados negativos”, caso contrário está constantemente entre os 8 primeiros. De fato, chegam mais três triunfos, um terceiro lugar e uma única pole position na última rodada em Valência, azar considerando quem falha no corrida. Mas Acosta já havia se sagrado campeão com a vitória no penúltimo GP do ano, perdendo por apenas um dia o recorde de precocidade de Loris Capirossi.
L’anno na Moto2
Mudar de categoria é sempre complexo, nem o Acosta teve uma vida fácil no começo. Mesmo que um 12º lugar e dois primeiros dez não sejam exatamente resultados tão ruins… No entanto, quatro zeros seguem entre acidentes e colocações fora dos pontos, mas aqui está a virada clara na Itália: Pedro Acosta voa alto, aqui está o primeiro triunfo da categoria em Mugello! Mais um pódio chega à Alemanha, mas há um contratempo, um acidente no treino que provoca uma fractura multifragmentada do fémur esquerdo. Dois GPs de paradas forçadas que parecem desacelerar seu crescimento, mas os resultados são notáveis. Apesar das condições imperfeitas, ele é 4º no GP de volta e 6º em Misano, para então somar sua segunda vitória na Moto2 em Aragão. Outro pódio seguirá na Austrália, ele fecha a temporada com vitória em Valência, à frente do boxeador e campeão Augusto Fernandez.
Pedro Acosta, mundo dos sonhos
O melhor estreante de 2022 terminou na 5ª posição do mundial, a 14,5 pontos de Tony Arbolino. E ele é claramente um dos grandes candidatos ao título mundial na próxima temporada, os resultados listados falam claramente por ele a esse respeito. Será então o seu segundo ano na equipa de Aki Ajo, ou melhor, o terceiro se considerarmos também o ano na Moto3, novamente com a equipa de fábrica do treinador finlandês. Do outro lado da garagem tem um novo companheiro de equipa, um Albert Arenas que ainda não desabrochou no Moto2, mas o líder da equipa será sem dúvida Pedro Acosta. O jovem talento espanhol, em início de carreira mas já um dos melhores da atualidade, está sem dúvida pronto para golear a competição ainda na classe intermédia. O curioso é que, no evento, ele seria apenas o segundo campeão Moto3-Moto2 depois de Alex Márquez.
Crédito da foto: motogp.com