A presença de corridas de velocidade na F1 e MotoGP é um tema que gera grandes discussões. Quem organiza os campeonatos está convicto de que esta é a forma certa de atrair maior interesse e público, enquanto entre os que os têm de disputar não poucos são os que têm dúvidas.
Se no MotoGP decidiu-se inserir o novo formato para cada fim de semana, na F1 as corridas curtas ainda são algo previsto apenas para alguns Grandes Prêmios. Até 2022 apenas três, a partir deste ano passam a ser seis: Baku, Spielberg, Spa-Francorchamps, Losail, Austin e San Paolo. Entre os que não gostam de tudo isso está Max Verstappen, que sempre foi um crítico.
Max Verstappen ataca corridas de velocidade
O calendário da F1 inclui vinte e três grandes prêmios, muitos. O campeão da Red Bull não considera necessário adicionar corridas de sprint: “Eu não estou nem um pouco emocionado – relatórios Motorsport.com – e assim o fim de semana se torna mais intenso. Já jogamos muitas corridas. Eu entendo que eles querem tornar cada dia emocionante, mas acho que seria melhor encurtar o fim de semana. Funcionando apenas no sábado e domingo, tornando esses dois dias emocionantes“.
Verstappen acredita que a Fórmula 1 não está no caminho certo, tanto porque equipes e pilotos ficam com mais dificuldade por ter mais uma corrida quanto porque corre o risco de distorcer um pouco o esporte: “Não acho que esteja no DNA da F1 competir em corridas de velocidade. Não sei por que deveríamos mudar isso. Para melhorar a ação, você precisa ter mais equipes lutando para vencer. Então há entretenimento e nada precisa ser mudado“.
Domenicali brinca com fogo
Stefano Domenicali, presidente e CEO da F1, gostaria do Sprint em todos os fins de semana de corrida e não se importaria de aumentar o número de Grandes Prêmios. Até agora as equipes construíram um bloco, mas não é certo que um compromisso não possa ser encontrado ao longo do tempo.
Domenicali também declarou que gostaria de reduzir os treinos livres, também encontrando oposição aqui. Considerando que as equipes têm dias de teste muito limitados, é difícil mudar o formato do fim de semana de forma mais profunda. O ex-executivo da Ferrari pressiona para mudar ainda mais a Fórmula 1, mas existe o risco de exagerar e distorcer o esporte.
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Foto: Red Bull