Em novembro de 2017, após um triste Grande Prêmio de Macau que o viu vencer em lágrimas após a trágica morte de Daniel Hegarty, Glenn Irwin questionou seriamente seu futuro no corridas de rua. Nunca mais Macau, o resto se verá. Por outro lado, era muito forte choque agora mesmo. Pense bem: após a bandeira vermelha, junto com todos os outros pilotos, ele se viu forçado a passar pelo pit colo logo na Curva dei Pescatori, trecho onde o acidente fatal de Hegarty acabara de acontecer. Puxando para os boxes, GI2 começou a chorar. Pouco tempo depois tendo que subir ao pódio, receber o troféu de vencedor, tudo isso enquanto pseudo-estrelas locais improvisavam um balé como se nada tivesse acontecido. Com todas as razões do mundo, o nativo de Carrickfergus pensou que considerava encerrada sua experiência nas corridas de rua. Depois de 6 anos, mesmo em nome de “sul“, Glenn escreveu uma página memorável na história do North West 200.
REI DO NOROESTE 200
Com a dobradinha conseguida no passado sábado, Glenn Irwin elevou para 8 o seu número de vitórias consecutivas em Superbike na Triângulo. Onde, de fato, ele ganha com qualquer moto. Da bicilíndrica Panigale R à atual V4 R, passando pela Kawasaki ZX-10RR (mesmo numa 2019 que é, no mínimo, problemática para ele) e Honda CBR 1000RR-R. não é um piloto de estrada por profissão, mas no “corrida de estrada meno corrida de estrada” que existe, Irwin é a referência indiscutível. É verdade: sempre assistido por excelentes motos e equipas, mas no final é ele que encontra sempre aquele coisinho a mais para fazer a diferença.
VOLTAR À DUCATI
Um retorno um tanto sensacional este ano para defender as cores da equipe de Paul Bird após o polêmico divórcio no final de 2018, Glenn Irwin prontamente esclareceu suas prioridades. Em primeiro lugar, para ganhar o título britânico de Superbike, em segundo lugar, para continuar seu próprio onda no North West 200. Para o resto, este ano, não havia espaço. TT incluído, mesmo depois de se firmar em 2022 como o melhor recém-chegado nunca, tanto que é potencialmente creditado entre os grandes protagonistas no papel para a edição de 2023, que começará em pouco menos de um mês.
PROFISSIONAL
Glenn Irwin é assim: um profissional. Um piloto. Ele gostaria de correr em quase qualquer lugar, mas com a condição de estar nas condições certas para se sair bem. Aparecer não faz sentido para ele. Pelos sacrifícios de seu pai (ele mesmo ex-piloto), que se viu tendo que sustentar não um, nem dois, mas três filhos pilotos. Além de Glenn, Andrew também corre na British Superbike com a Honda, enquanto Graeme até correu no World Motocross antes de virar para a velocidade.
DA NORTH WEST 200 PARA BSB
Por isso, não dispensaria uma presença pontual no Campeonato do Mundo de Superbike, desde que com uma moto de fábrica. Caso contrário, paciência: o BSB e o North West 200 são “sua” casa. Se no NW200 é o Ré entre as Superbikes, agora ele quer assumir o trono do BSB. Aliás, sem nem dar tempo de comemorar os sucessos do último sábado. Este fim-de-semana a British Superbike estará de volta à acção em Donington Park onde a GI2, ainda sob a insígnia BeerMonster Ducati, liderará a classificação com 2 vitórias e mais 3 pódios nas 6 corridas realizadas até ao momento. Confirmando o quanto é um profissional versátil sobre duas rodas…