Mercedes melhor que Ferrari, essa foi a boa notícia para George Russell e Lewis Hamilton na Arábia Saudita. Ambos terminaram à frente de Carlos Sainz e Charles Leclerc, que não eram competitivos com pneus duros e não conseguiam atacar.
Um pequeno consolo para a equipe de Brackley, que gostaria de lutar para vencer e não ficar abaixo do pódio. Toto Wolff já anunciou que uma nova versão do W14 está em andamento, a possível estreia é em maio por ocasião do Grande Prêmio de Imola.
F1, Red Bull muito forte: admissão de Hamilton
Hamilton, no final da corrida de Jeddah, não poderia deixar de destacar a supremacia da Red Bull neste início de campeonato de F1 de 2023: “Nunca vi um carro tão rápido. Quando éramos rápidos, não éramos tão rápidos. Acho o RB19 o carro mais veloz que já vi, principalmente em comparação com os outros“.
O heptacampeão mundial acredita que a Red Bull hoje tem uma superioridade que a Mercedes nunca teve sobre a concorrência. É difícil dizer que ele está certo, tanto porque poucas corridas se passaram quanto porque a equipe de Brackley “matou” vários campeonatos durante a era híbrida da Fórmula 1.
Lewis espera progresso da Mercedes
Hamilton espera que sua equipe consiga fechar a lacuna que hoje o impede de brigar com Max Verstappen e Sergio Perez, que voam com o RB19 e já estão em alta na classificação: “Você tem que dar crédito ao que a Red Bull fez. Acho que a diferença em relação ao resto do grupo é maior do que a que a Mercedes tinha em 2014. É uma diferença séria e todos têm que trabalhar para preenchê-la. É bom termos conseguido terminar à frente das Ferraris, mas ainda estamos muito longe da Red Bull“.
O piloto inglês espera uma forte reação da Mercedes, mesmo que o próximo GP da Austrália esteja a apenas duas semanas e seja difícil mudar a situação em tão pouco tempo. Ele deve ter um pouco de paciência e tentar tirar o máximo proveito de seu pacote técnico atual.
Foto: Mercedes F1