Tudo será decidido na sessão de “Time Attack“, mas as primeiras sessões de qualificação oficial da 81ª edição da Daytona 200 reafirmaram o potencial da Ducati Panigale V2. Josh Herrin, atual campeão do MotoAmerica Supersport, garantiu a pole position provisória para as lendárias 200 milhas da Flórida em 1’49″043, viajando 1″ melhor do que sua própria pole assinada no ano passado.
HERRIN E A DUCATI MUITO RÁPIDO EM DAYTONA
Esperado para retornar ao MotoAmerica Superbike este ano para substituir Danilo Petrucci, Josh Herrin foi a referência indiscutível na atividade de quinta-feira em Daytona. Depois de ter se destacado na sessão inaugural de treinos livres, o AMA Superbike Champion de 2013 apropriou-se da pole position provisória com uma grande volta. Aos comandos da Panigale V2 #1 da equipa Warhorse HSBK Racing Ducati New York, o vencedor da edição de 2010 em 1’49″043 rodou muito melhor do que a sua mesma pole de 2022 (1’50″088). Tudo isso cortando 4 décimos de seu rival mais próximo.
BOA ESTREIA NO DAYTONA DE XAVI FORES
O bom momento da Ducati em Daytona também é confirmado pela estreia positiva de Xavi Forés. Ponta do projeto para a temporada 2023 do MotoAmerica Supersport, o espanhol marcou o nono tempo no Qualifying 1 em 1m50”283 após rodar na 20ª posição nos treinos livres. Não é uma nota lateral, os dois pilotos da Warhorse HSBK Ducati trabalharam em equipe durante a sessão. Inicialmente Forés tem “retirado” Herrin, trocando papéis nos minutos finais. Por outro lado, nem é preciso dizer, em Daytona os jogos de vigília (desculpe, de “rascunho“) são cruciais.
EM CAÇA POR UMA VITÓRIA PERDIDA HÁ 12 ANOS
Com estes dois pontos a Ducati vai em busca da vitória que falta há 12 anos nas 200 Milhas de Daytona. O último (e também o único) em 2011 com Jason DiSalvo e o 848 EVO da Latus Motors Racing, com o sucesso perdido no ano passado devido a um erro de cálculo no consumo de combustível. Em termos de velocidade, a Panigale V2 é a referência da “Supersport de próxima geração” no exterior, mas como se sabe durante as 200 milhas, existem outros elementos que podem fazer a diferença entre a passagem em Victory Lane e amargas derrotas.
OS ADVERSÁRIOS
4 décimos atrás de Josh Herrin, em 1’49″452 Hayden Gillim (primo do falecido Nicky Hayden) liderou a Disrupt Racing Suzuki GSX-R 750 na segunda posição, seguida pelo ex-campeão do MotoAmerica Supersport Richie Escalante (Vision Wheel M4 ECSTAR Suzuki). O detentor do troféu Brandon Paasch com a Triumph Street Triple 765 RS da TOBC Racing é o quarto a poucos milésimos, o veterano Josh Hayes (Squid Hunter Racing Yamaha) é o quinto com PJ Jacobsen, o mais rápido dos treinos livres, sexto com o Yamaha R6 da Celtic Titlers Racing. Sexta-feira em Daytona reserva a segunda sessão de qualificação para preceder a sessão de Time Attack reservada aos melhores pilotos que saíram das provas cronometradas.