No motociclismo a Ducati ganhou tudo (ou quase). Títulos de MotoGP, Mundial de Superbike, Supersport nos principais campeonatos nacionais e internacionais de motociclismo. Mesmo no Isle of Man TT e nas principais provas de estrada, mas há uma corrida que há anos é um verdadeiro “tabu“. São as 200 milhas de Daytona, durante anos a mais importante e prestigiada competição de motociclismo monolugar do planeta, hoje”nobre caído“, já no mapa do circo MotoAmerica.
DUCATI NO DAYTONA 200
Das 80 edições realizadas até agora, a Ducati venceu apenas uma. Reclame, entre outras coisas, sorte e 100% de privacidade: em 2011 com o 848 EVO da Latus Motors Racing conduzido por Jason DiSalvo, no culminar de uma das edições mais aventureiras de que há memória. Quanto ao resto, a Ducati, por vezes colocando em campo seus melhores pilotos no Campeonato Mundial de Superbike, experimentou amargas decepções e amargas derrotas. Em várias circunstâncias, no puro estilo Daytona, devido a episódios infelizes e/ou sprints perdidos apenas no photo finish.
LONGA PERSEGUIÇÃO À VITÓRIA
Na década de 1990, a Ducati não poupou gastos para garantir a vitória na Daytona 200. Pense nos nomes alinhados: Pascal Picotte, Doug Polen, Raymond Roche, Carl Fogarty, Troy Corser, Freddie Spencer, Ben Bostrom, Troy Bayliss, Anthony Gobert. Até “Senhor DaytonaScott Russel. Este último, devido a um acidente no início da edição de 2001, acabou nos cuidados intensivos. Nomes icônicos do motociclismo internacional, mas que nunca garantiram a vitória, apesar de terem conquistado 6 poles em 11 edições de 1991 a 2001.
VITÓRIAS PRÓXIMAS NO DAYTONA 200
Entre os muitos quase acertos que reafirmaram o Daytona 200 como um “tabu” para a empresa, vários podem ser mencionados. A foto finaliza a derrota de Doug Polen em 1992 para Scott Russell, mas também em 1994 e 1996 com Troy Corser (segundo na primeira, poleman na segunda). E a edição de 1995, com Carl Fogarty muito rápido, mas derrotado por um segundo pit stop infinito. Também não devemos esquecer a edição de 2000, com Troy Bayliss na pole em sua estreia, apenas para cair no clímax após um confronto acalorado com Mat Mladin e Nicky Hayden.
PÓLO SEM VITÓRIAS
Na interminável série de derrotas candentes, a memória de 2004 ainda emerge, quando o homem da pole Eric Bostrom com a 999 Ducati Austin foi forçado a render-se com a vitória ao seu alcance. Tudo isso para um episódio que não poderia ser mais lamentável: uma pedra quebrou o tanque de óleo. A Ducati voltou a conquistar a pole no ano passado com Josh Herrin e o estreante (estrangeiro) Panigale V2, mas ficou sem gasolina perto da primeira paragem.
WARHORSE HSBK DUCATI NOVA YORK TENTANDO NOVAMENTE
Este ano, a Ducati tentará novamente no Daytona 200, novamente com a equipe Warhorse HSBK Racing Ducati New York, implantando um ataque em duas frentes. Ao lado do atual campeão do MotoAmerica Supersport, Josh Herrin, vencedor da edição de 2010 e substituto de Danilo Petrucci no projeto Superbike, Xavi Forés fará sua estreia no Florida Speedway. O espanhol vai fazer um assalto ao título do Supersport americano este ano com a Panigale V2, tentando somar uma vitória histórica este sábado nas 200 milhas.
AJUDA DO CAMPEONATO MUNDIAL DE ENDURANCE
Em Daytona, Xavi Forés vai correr vestido com as cores da ProKASRO, proprietária da equipa ERC Endurance Ducati que o alinha no FIM EWC. Precisamente em virtude desta parceria, os mecânicos da equipa Ducati de referência do EWC estarão presentes em Daytona, acompanhando o próprio Forés. Por outro lado, com duas paragens marcadas, as 200 milhas são também um desafio de Endurance…