As subidas e descidas da Road Atlanta, em Braselton, receberão neste fim de semana o ato inaugural do MotoAmerica 2023. Paralelamente aos pontos de interesse oferecidos pela Superbike, a classe Supersport oferecerá um desafio de outros tempos. Xavi Forés, com a Panigale V2 da equipa Warhorse HSBK Racing Ducati New York, vai lutar pelo título, estreando-se a tempo inteiro no motociclismo através do Atlântico. Uma aventura especial para um motociclista”viajante do mundo“, capaz até agora de vencer em todos os lugares, muitas vezes na sela de um gêmeo Borgo Panigale.
SFIDA MOTOAMERICA PER XAVI FORES
Isso mesmo. Os palmares de Xavi Forés certificam-no não só como o melhor piloto independente do Mundial de Superbike 2018, mas também capaz de conquistar títulos a nível nacional. A propósito, todos (ou quase) com a Ducati: IDM Superbike, Europeo Superstock e CEV Stock Extreme em várias ocasiões. Ele perdeu o hurra na Superbike britânica perseguido em duas tentativas diferentes (2019 com a Honda, 2021 com a FHO Racing BMW), bem como a primeira alegria no Campeonato Mundial de Endurance (o epílogo do Bol d’Or 2022 ainda dói).
COMPROMISSO TRIPLO: MOTOMERICA, EWC, O PAI DA FAMÍLIA
Falando em corridas de moto de resistência, este ano Xavi Forés vai alternar entre MotoAmerica Superbike e FIM EWC, alinhado nesta última circunstância novamente pela ERC Endurance Ducati. Uma temporada de 2023 que já começou, mas que não o viu envolvido nas 24 Horas de Le Mans no último fim de semana por um “concomitância” muito mais importante. Na quarta-feira, 12 de abril, sua companheira Carla deu à luz seu primeiro filho Jimena, acrescentando assim também o compromisso do pai para um 2023 agitado.
ASSALTO À MOTOAMERICA COM A PANIGALE V2
De regresso à MotoAmerica, Xavi Forés de facto terá de descobrir de uma só vez a moto (embora ainda estejamos a falar de um bicilíndrico…), os pneus (Dunlop), os circuitos, a realidade e o campeonato. No entanto, fá-lo-á nas melhores condições possíveis, estreando-se na actual equipa campeã com a Panigale V2 capaz de dominar a época passada com Josh Herrin na sela. Nove vitórias e mais 7 pódios em 18 corridas atestam o potencial da V2 no exterior, superando a concorrência das bem preparadas Yamaha R6 e Suzuki GSX-R 750.
PRIMEIRO CONTATO EM DAYTONA
Tendo em vista a “temporada regular” do MotoAmerica, Forés teve a oportunidade de conhecer o motociclismo V2 e americano em março passado, ao lado de Josh Herrin (este ano de volta à Superbike para substituir Danilo Petrucci) na Daytona 200. Depois de uma classificação promissora (15º), suas primeiras 200 milhas terminaram logo nas primeiras voltas devido a um problema técnico. Como consolo parcial, Herrin pôde comemorar a primeira vitória da Ducati na Daytona 200 desde 2011, um bom presságio para o que será 2023 para o motociclista espanhol no MotoAmerica Supersport.