Francesco Bagnaia vence a primeira corrida de sprint da história do MotoGP. O atual campeão mundial começou 2023 da melhor maneira possível.
Depois de perder a pole position por apenas 64 milésimos, Pecco somou os primeiros 12 pontos desta temporada. Ele começou forte logo de cara e depois foi bom em administrar a batalha com Jorge Martin e Jack Miller. Uma prestação de campeão que ofereceu hoje em Portimão, amanhã na prova principal tentará fazer um bis e colocar mais 25 pontos em segurança.
MotoGP Portimão, Bagnaia feliz com triunfo no Sprint
No final da prova de sprint Bagnaia comentou o triunfo de hoje em Portimão: “Me diverti, foi difícil por causa do vento. Foi a primeira vez que houve um vento assim. Consegui a primeira parte da corrida e empurrei na segunda. Vi que o Jorge estava melhor na tração mas tinha algumas dificuldades na frente, aproveitei o que tinha a mais que ele para tentar ultrapassá-lo. Eu pensei que era mais curto, mas esse sprint durou muito tempo…”
O piloto explicou que não foi uma corrida nada simples: “Encontrámo-nos na corrida com uma condição diferente dos testes – disse para Sky Sport MotoGP – porque o vento soprava na direção oposta. Nas primeiras voltas lutei um pouco em termos de aderência com o pneu traseiro, foi o mesmo para os outros. Não sei se foi por causa do vento, mas não tinha a mesma aderência. Procurei não ficar atrás dos outros, pois estava na média. Eu estava calmo, sabia que nas últimas voltas poderíamos voltar e apenas tentei não ficar nervoso“.
Pecco e a ultrapassagem em Jorge Martin
Pecco foi também questionado sobre como está a viver este fim-de-semana com o novo formato decidido pela Dorna para tentar relançar o MotoGP: “Eu não sabia no que estávamos nos metendo. Sábado é um dia agitado, com muito o que fazer e pouco tempo. A corrida de sprint parece curta, mas na realidade torna-se longa porque tem de ser enfrentada com uma estratégia totalmente diferente. Você tem que empurrar e não sabe quanto, porque talvez no final você não tenha borracha suficiente. Depois da experiência do teste, tentei ver como os outros estavam e depois tentei vencer. A meta era terminar entre os três primeiros“.
Durante a conferência de imprensa foi-lhe perguntado como teria sido se Jorge Martin não tivesse cometido um erro na última volta, correndo ao largo e abrindo assim espaço para a sua ultrapassagem: “Eu certamente não teria corrido muitos riscos – explica – mas eu estava em melhores condições para entrada em curva e velocidade. Estava a fazer bom uso do pneu dianteiro médio e tinha recuperado bastante do Jorge, por isso teria tentado se tivesse oportunidade. Ele saiu um pouco largo e eu aproveitei. Claro que eu teria tentado na curva 10 ou 11“.
Foto: Valter Magatti