Luca Ottaviani ama o Japão e sua cultura. Ele mora em Tavullia, mas é apelidado de Otta-San. Agora ele está traindo o japonês por um italiano, mas é impossível resistir ao charme de MV Agusta. No próximo ano, Luca competirá no Campeonato Italiano de Supersport com a equipe Extreme Racing Service junto com Nicolò Castellini, um jovem vindo do National Trophy 600.
Luca Ottaviani, por que você decidiu mudar?
“Gosto de motos japonesas, mas a MV Agusta é história. Estou muito feliz e orgulhoso de poder competir com uma moto tão importante e com uma grande equipe como a Extreme”.
Como foi 2022?
“Nas primeiras corridas consegui andar rápido, até cheguei ao pódio em Vallelunga. Depois o nível subiu muito, as Ducatis deram um grande passo enquanto as japonesas ficaram um pouco paradas. Não posso reclamar de mim ou da equipe. A partir do meio da temporada, os valores mudaram, as equipes Ducati eles cresceram muito e os outros tiveram mais dificuldade”.
Você também participará de algumas corridas do Campeonato Mundial no próximo ano?
“Em nossos programas também existem alguns curingas mundiais, mas tudo depende de como as coisas vão no CIV. Não estou interessado em participar no Mundial apenas para aumentar os nossos números: só o faremos se formos competitivos e, portanto, tivermos a possibilidade de ir bem lá também”.
Vamos dar uma olhada no passado. Qual foi o seu melhor dia na sua carreira?
“Quando ganhei por destacamento em Vallelunga em 2020. O técnico Manolo Zafferani estava no camarote com ele, nasceu uma linda amizade mesmo fora das pistas. Ano que vem vou reencontrá-lo porque ele vai trabalhar para o time Extreme e vai ser muito bom para mim”.
Meta para 2023?
“Fazer bem, ser protagonista. Não sou supersticiosa, mas prefiro não falar muito”.
Você já experimentou a nova moto?
“Sim. Já fizemos testes e gostei muito, tem um grande potencial. Entre janeiro e fevereiro iremos filmar na Espanha, então planejaremos um programa de testes substancial na Itália para estarmos prontos para o início do CIV”.