Olhos fixos no presente, sem pensar na próxima estação. Desculpa Bagnaia ele só quer viver o momento, saboreando ao máximo o título de MotoGP conquistado este ano. Um segundo campeão na carreira depois da Moto2, mas este é especial, significa história para ele, para a Ducati e para a Itália. Ele manterá seus 63 ou chegará ao ponto de levar aquele atualmente tão “temido” número 1? Gostou do Rancho, decisão ainda adiada para o MotoGP. Mas Bagnaia também renova um pedido à Ducati, esperando que mais cedo ou mais tarde o satisfaçam…
“1 com certeza fascina muito, 63 é o meu número… Talvez eu mude tudo e pegue 64, 63+1!” Pecco Bagnaia faz piada sobre isso, fechando o discurso com um “Vamos ver depois do inverno.” Pela primeira vez será o observador especial, o piloto convocado para defender o título, mas o campeão do mundo de 2022 prefere apenas pensar no momento atual, no mundial que acaba de conquistar e no que tem feito. Outra ocasião é a grande festa desta noite, com o Bologna se vestindo de vermelho para comemorar o bicampeonato do fabricante de Borgo Panigale. Haverá então tempo para analisar tudo e melhorar, sobretudo com o formato renovado de 2023 e a dupla corrida agendada.
O certo é que Bagnaia acredita muito no potencial do Mundial. “O espetáculo que o MotoGP pode dar é incrível” ele sublinhou, mas com uma nota. “Há trabalho a fazer, a liga precisa acordar um pouco. Conversamos sobre isso muitas vezes este ano com a alta administração da Dorna para encontrar ideias para atrair mais público.” Ele gostaria de um curinga de Superbike? Não exatamente. “Estaria curioso para testar a moto, mas para fazer as 8 Horas de Suzuka” é a resposta de Bagnaia. “É algo que me fascina tanto e já o tenho dito há algum tempo, talvez consiga convencer alguém…”
Foto: Ducati Corse