Nicholas Spinelli é apelidado de Furia, assim como o cavalo do oeste. Tem 21 anos, vive na província de Pescara e é o novo campeão italiano de Supersport Next Generation. Ele correu na Ducati da Barni Spark Racing Team e conquistou o título com uma vitória e sete pódios. Atrás dele estão os atemporais Massimo Roccoli e Matteo Ferrari. Spinelli já havia vencido o Campeonato Italiano de Moto3 no passado: em 2017 e 2019.
Nicholas Spinelli, por que Furia?
“Quando criança eu nunca ficava parado, era muito agitado, me movia continuamente mesmo estando sentado. Meu avô tinha um cavalo, Furia, e me chamava assim, por causa dele”.
Você então cresceu e se formou?
“Sim, frequentei o Liceo Scientifico Sportivo e consegui o meu diploma. Depois me matriculei na universidade, faculdade de Economia e Gestão mas deixei para me dedicar ao motociclismo, entre outras coisas estou me tornando Técnico Federal da FMI”.
Você ganhou dois títulos italianos na Moto3. Você tem o arrependimento de não chegar ao Mundial?
“Eu já era alto e correr na Moto3 novamente teria sido um pouco difícil. Precisamente por isso mudei para motos maiores e me senti bem. Estabeleci uma excelente relação com o Team Manager Marco Barnabò a quem agradeço assim como Michele Pirro que me deu muitos conselhos e me ajudou a crescer”.
Qual foi o melhor momento da temporada?
“Definitivamente quando ganhei a vitória. Eu havia conquistado muitos segundos lugares e, quando finalmente ganhei, tirei um pouco do peso. No começo eu não achava que poderia ganhar o título, então percebi que talvez fosse possível. Mais uma vez obrigado à equipa, à minha família e ao meu empresário Davide Messina”.
Você duelou com Massimo Roccoli, uma instituição do CIV. Qual é a relação entre vocês?
“Conheço-o há anos e respeito-o muito. Ele é um piloto muito forte e um verdadeiro entusiasta. Nossa relação vai além da pista”.
Você tem um ídolo?
“Eu sou honesto, não! Não tenho ídolo, mas gosto muito do Pecco Bagnaia e espero que ele ganhe o Mundial porque ele merece”.
Projetos futuros?
“Em 2023 gostaria de participar no Mundial de Supersport mas ainda não há nada definido”.
Sonhos?
“Tornar-se campeão mundial. A categoria não importa, mas eu gostaria de ganhar uma Copa do Mundo. Outro sonho é chegar ao MotoGP, mesmo que ainda esteja longe. Mesmo com todo o respeito pela Superbike, gosto muito mais do MotoGP”.