Depois do primeiro triunfo da carreira celebrado há duas semanas no Trentino, Andrea Adamo nos fez sonhar por muito tempo com um bis. A estrela em ascensão do motocross italiano, de apenas 19 anos, disparou como um foguete na corrida inaugural do GP de Portugal na pista de Águeda, dominando o cenário em quinze das dezessete voltas. Quando o sucesso das mangas parecia seguro, porém o bravo Jago Geerts (Yamaha) avançou e assumiu a primeira posição. A experiência nesta ocasião fez toda a diferença: Adamo está na sua segunda época no campeonato, agora como piloto oficial da KTM. Geerts, por outro lado, é um veterano do campeonato mundial sub-23 e terminou em segundo lugar no campeonato mundial por três anos.
Só falta o último passo
Andrea Adamo comprometeu a possibilidade de vencer o GP de Portugal com uma segunda bateria ligeiramente moderada, que terminou no quinto lugar. Agora estamos falando de um piloto de primeira classe, então parece um resultado decepcionante que apenas alguns meses atrás teria sido saudado como uma grande conquista. O siciliano terminou em quarto na classificação do GP, também precedido pelos Husqvarnas dos holandeses Kay de Wolf e Roan van den Moosdijk. No Mundial Jago Geerts está decolando: 265 pontos, contra 229 de Adamo, firmemente na segunda posição. A temporada ainda é muito longa…
O rugido de Jeffrey Herlings
O campeão holandês está melhorando a cada GP que passa. Depois de uma convalescença em 2022, ele já havia quebrado o gelo no GP da Sardenha, comemorando seu 100º sucesso mundial. Em Aguenza aqueceu com um terceiro lugar na corrida 1, atrás do espanhol Jorge Prado (GasGas) e do francês Romain Febvre (Kawasaki). Na segunda foi à loucura, atingindo um sucesso peremptório que lhe permitiu garantir o sucesso da etapa e recuperar pontos preciosos no Campeonato do Mundo. Na classificação combinada colocou Febvre e Prado na fila, que ainda segue na liderança.
Tim Gajser ausente, os outros dançam
Depois de cinco GPs, Jorge Prado soma 246 pontos, contra 229 de Jeffrey Herlings: são os dois principais candidatos ao Mundial deixados vagos por Tim Gajser, que se lesionou gravemente na pré-temporada. A Honda HRC ainda não anunciou quando será possível voltar a ver o esloveno na largada, entretanto esta temporada irremediavelmente comprometido. Maxime Renaux (Yamaha) perde altitude, apenas 18 pontos em 50 obtidos nesta etapa. O francês é o quarto colocado no Mundial, com 202 pontos. O Campeonato do Mundo de Motocross não pára: no próximo fim-de-semana terá lugar em Espanha, na pista de Arroyomolinos perto de Madrid.
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